A abstenção nestas legislativas deverá ficar entre 32 a 38 por cento, de acordo com a previsão da Universidade Católica para a RTP. São números otimistas que indicam a possibilidade de redução dos abstencionistas, na melhor das hipóteses, em mais de 16 pontos percentuais. De acordo com dados do Ministério da Administração Interna, cerca de 51,96 por cento dos eleitores inscritos nas eleições deste domingo tinham votado até às 16h00.
Recuando a eleições anteriores, nas legislativas de 2022 a abstenção foi de 48,54 por cento, o que correspondeu a 4,5 milhões de eleitores. No ano de 2019 a abstenção haveria de registar os valores mais elevados de sempre: 51,4 por cento, quebrando uma tradição de uma década em que a taxa se manteve na casa das quatro dezenas, desde 2009. Nas eleições de 1991 a 2004 a taxa de abstenção manteve-se na casa das três dezenas; nas três eleições legislativas que tiveram lugar de 1983 a 1987, a taxa esteve na casa das duas dezenas.