Serão nove os primeiros polícias municipais em Alenquer. O anúncio da constituição deste projeto já saiu em Diário da República, e agora faltam poucos meses para que a Polícia Municipal ganhe forma jurídica e depois física.
Ao Valor Local, Pedro Folgado, presidente da Câmara de Alenquer, sublinha a necessidade deste projeto, para que seja reforçada, entre outras matérias, “a fiscalização do estacionamento na vila”.
O autarca recorda que a falta de efetivos da GNR local, tem sido um problema, que por agora está mitigado, mas ainda assim sustenta que Alenquer tem um problema “crónico” de estacionamento, com os ligeiros, mas também com os pesados.
O presidente da autarquia acredita que a polícia municipal será uma mais-valia, tanto mais que evita que se “invista” em mais fiscais municipais.
A farda, e a presença, serão, na opinião de Pedro Folgado, um fator dissuasor em todo o processo, tanto mais que, também estes agentes, andarão armados em patrulha pelas ruas do concelho. Para além do estacionamento, estarão presentes, ainda, nos eventos com maior afluência de público. O presidente da Câmara sustenta que esta é uma melhor solução, ao invés de contratar empresas de segurança para os edifícios municipais e para os festivais que decorrem no concelho.
Pedro Folgado, sublinha, no entanto, que a Polícia Municipal “é mais administrativa, que de segurança” e nesta altura a autarquia procura um espaço para poder servir de sede a este novo órgão fiscalizador. Um espaço que deverá, segundo Pedro Folgado, ser partilhado com os serviços de Proteção Civil locais. A nova sede poderá ir para o Carregado, “mas ainda estamos a estudar essa questão”.
No que toca a investimento, Pedro Folgado esclarece que o processo ainda está numa primeira fase com o assegurar da logística e da vertente da contratação. Segue-se o recrutamento e a formação da equipa. “Em termos de volume do orçamento, não é necessário para já muito dinheiro, só depois quando tivermos de comprar equipamento e fardamento”.
Entre a aquisição de viaturas, fardamento e armas, Pedro Folgado estima que os valores poderão andar entre os 150 e os 200 mil euros.