O presidente da Junta de Alverca Sobralinho exortou os empresários a formar uma associação, durante uma iniciativa levada a cabo esta manhã, que juntou empreendedores da união de freguesias.

A freguesia de Alverca/Sobralinho tem mais de 40 mil habitantes, e conta com cerca de 11 superfícies comerciais. Neste sentido, o autarca sublinhou a necessidade de existir algum elo de ligação entre as empresas, o comércio, e a autarquia, uma vez que a comunicação é fulcral para as partes.

À semelhança do que já tinha defendido em entrevista à Rádio Valor Local, Claúdio Lotra, voltou a relembrar a necessidade desta associação local, desta vez durante o primeiro encontro empresarial promovido pela junta, que decorreu esta quinta-feira, na Escola Gago Coutinho em Alverca.

Cláudio Lotra sublinhou que este primeiro encontro, que juntou cerca de três dezenas de empresas locais, visou “proporcionar uma partilha de experiências com a qual ganhamos todos, porque sozinhos não conseguimos fazer grande coisa”.

O presidente da Junta deu conta que é difícil chegar aos vários negócios e em passar a mensagem para “ as cerca de 400 empresas existentes em Alverca e Sobralinho”. Para Cláudio Lotra, a freguesia “tem de ter uma associação de empresários e comerciantes que representem o nosso tecido comercial”.

O autarca reconhece que este não é um processo fácil, “mas achamos que é possível e desejável”, destacando que a junta de freguesia está disponível para dar o apoio necessário, mas o autarca sublinhou que o primeiro passo tem de partir das empresas.

Jorge Pisco, Presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, presente no evento, entendeu o problema de comunicação, e disponibilizou-se a criar mais um núcleo, à semelhança de outros, que a confederação que representa já tem no país.

Esta é mais uma opção para os empresários de Alverca que se mostraram interessados, contudo, também aqui, o primeiro passo terá de partir dos mesmos, sendo que a junta de freguesia, dará também o seu contributo, através de um protocolo, já firmado no passado com a confederação. Esta foi de resto uma primeira edição do encontro empresarial, e que teve um balanço positivo segundo Claúdio Lotra ao Valor Local.

Nos painéis, participaram empresas sediadas em Alverca, como o caso da  Omnialab. A presidente do Grupo Omnialab, Leonor Correia, que falou da evolução da empresa nos últimos anos, destacou o trabalho que tem feito junto da população e da colaboração que tem tido, também com a Junta de Freguesia de Alverca/Sobralinho, não fosse, este um grupo com sede em Alverca.

Outra das empresas “chave” de Alverca são as OGMA. João Santos, Diretor do Departamento de Comunicação das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, vincou o papel na sociedade local, salientando que cerca de 40 por cento dos trabalhadores são do concelho de Vila Franca de Xira.

O responsável vincou os novos projetos que a empresa está a desenvolver, nomeadamente, um novo motor destinado à aviação com menos emissões poluentes e que deverá estar pronto no primeiro trimestre de 2024.

Nesta sessão, para além de Jorge Pisco da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, esteve ainda presente Cláudia Afecto Dias, docente universitária e diretora de Serviços do IVA da Autoridade Tributária e Aduaneira que esclareceu dúvidas sobre o direito à dedução nas viaturas e gastos associados.

 

 

Artigo anteriorAzambuja encaixa 3 milhões 600 mil euros com a Central Solar da Torre Bela
Próximo artigo“Café Central” discute a crise no país

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor escreva um comentário
Por favor, o seu nome