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Lélio Lourenço: “A Asfixia da Escola Pública”

Em matéria de educação estamos a chegar ao fim do ano letivo 2022/2023 e em plena época de exames e com um ano letivo marcado por intermináveis greves dos professores e de outros agentes da educação. A escola pública é cada vez mais afetada e coloca em causa as aprendizagens dos alunos especialmente aqueles que são oriundos de agregados familiares com menos rendimento, com menores recursos, e logo, menos possibilidades, de recorrer a explicadores, aprendizagens complementares ou no limite à frequência do ensino privado. Já era tempo do ministro da Educação e do 1º Ministro porem ordem na casa e resolverem, naquilo que for possível, ceder às exigências dos professores e pacificarem o sector acabando de vez com a conflitualidade que grassa no setor afetando irremediavelmente a Escola Pública.

Nesta como noutras áreas da governação reina a desorientação e o desnorte e o resultado vai ser a deserção, cada vez, mas efetiva, dos alunos a caminho do ensino privado.

Sou daqueles que considera que os professores/educadores não têm razão em todas as reivindicações que apresentam, mas já é tempo de o governo negociar até onde lhe for possível e pacificar o sector o mais depressa possível sob pena deste governo socialista ser o coveiro da Escola Pública em Portugal.

No último dia 10 de junho, nas comemorações do Dia de Portugal, no Peso da Régua, o 1º ministro foi brindado e insultado com uns cartazes absolutamente inqualificáveis e grotescos que deveriam envergonhar quem os exibiu especialmente sendo professores e educadores. E até parece agora que os cartazes apareceram por geração espontânea filhos de pais incógnitos uma vez que quer a FENPROF quer o STOP alegam desconhecimento e recusam a paternidade dos tais cartazes.

Recordo que este tipo de cartazes tem sido frequente nos últimos anos sobretudo pela FENPROF (o STOP é um sindicato recente) e têm sido muito agressivos para os membros do Governo que pretendem atingir e com mensagens muito violentas e ofensivas para os visados. Pena é que só agora alguns se indignem com os cartazes utilizados e não tenham tido semelhante atitude com os cartazes exibidos durante o Governo de salvação nacional do PSD/CDS, no período da Troika. Aí tudo valia em nome do direito à indignação e nada ocorreu dizer a algumas almas que agora parecem muito indignadas com os cartazes mostrados ao 1º ministro.  E também não aprecio particularmente que aqueles que educam os nossos filhos tenham mensagens como as que aparecem nos cartazes, não me parece que sejam os melhores exemplos para crianças e jovens. Do governo esperamos soluções !!

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