No passado dia 10 de março, o País votou e decidiu dar uma vitória à direita política, e embora por curta margem, à Aliança Democrática e a Luis Montenegro. Depois da demissão de António Costa que conduziu o País para a realização de eleições legislativas antecipadas pondo um ponto final num governo de maioria absoluta que ao invés de reformar o País e colocá-lo numa rota de desenvolvimento e prosperidade e com condições sociais e políticas únicas se consumiu em casos e casinhos e de demissão em demissão acabou sem honra nem glória e deixando o País com inúmeros e complexos problemas por resolver em variadíssimas áreas de governação.
A situação da Educação, da Saúde, da Justiça, das Forças de Segurança para referir apena estas é absolutamente calamitosa e deverá exigir do novo governo da Aliança Democrática uma resposta rápida e eficaz no sentido de devolver aos Portugueses a confiança nos seus serviços públicos e nas suas instituições. A vitória da Aliança Democrática significa que os portugueses quiseram virar a página e deram o voto de confiança a Luis Montenegro para alterar radicalmente o rumo da governação e devolver a esperança aos Portugueses.
Esperança num outro caminho para o País e que permita uma rota de desenvolvimento que nos aproxime dos povos mais ricos e prósperos da União Europeia. Outro dos vencedores da noite eleitoral é o Chega que após a contagem dos votos da emigração pode chegar aos 50 deputados o que significa um crescimento fulgurante para um partido que em 2019 tinha apenas um único parlamentar eleito. Ironia das ironias é o facto do crescimento do Chega ter ocorrido depois de nos últimos anos ter sido alvo das maiores atenções mediáticas e políticas do PS apenas com o objetivo de menorizar a direita democrática, tendo como resultado objetivo insuflar e fazer crescer o Chega.
Suprema ironia será a eleição de um deputado do Chega no círculo eleitoral de Fora da Europa, deixando de fora precisamente o candidato a deputado pelo PS, o ainda presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que é precisamente a pessoa que mais invetivou o Chega em diversos episódios ocorridos no Parlamento.
Serão conhecidos os 4 deputados eleitos pela emigração. O Presidente da República recebe o líder da Aliança Democrática para concluir a ronda pelos partidos com assento parlamentar e depois indigitar o futuro primeiro-ministro que obviamente será Luis Montenegro !!
(Este texto faz parte da edição de março do Valor Local, antes de serem conhecidos os votos da emigração)