Na última sessão da Assembleia Municipal, numa resposta ao deputado do Bloco de Esquerda, José Machado, o presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, deu conta que numa reunião com a secretária de Estado da Saúde, Cristina Vaz Tomé, a tutela deu conta que pondera alargar o leque de teleconsultas que, neste momento, se cingem para já ao centro de saúde do Carregado .
O autarca deu a conhecer que, nesta altura, já decorre a requalificação do Centro de Saúde de Olhalvo, no valor de 400 mil euros, depois de o município ter adquirido o edifício por 90 mil euros. Já quanto à obra no Centro de Saúde da Abrigada, apenas falta, neste momento, o visto do Tribunal de Contas para que as obras se iniciem. Este é um investimento de 1 milhão e 700 mil euros, depois de o município ter investido também 500 mil euros no posto médico do Carregado. Em carteira está ainda a substituição do sistema de AVAC no centro de saúde de Alenquer. Todos estes projetos são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O autarca confrontou a secretária de Estado com os investimentos do município nos centros de saúde quando o problema de base continuar a manter-se: a falta de médicos de família no concelho.
O presidente da Câmara de Alenquer ficou a saber ainda que o ministério da Saúde pretenderá lançar em breve o modelo das Unidades de Saúde Familiar tipo C, mediante candidaturas levadas a cabo pelas instituições particulares de solidariedade social, atendendo ainda ao requisito “de que não poderão contratar médicos do Serviço Nacional de Saúde”.