A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, apadrinhou, esta manhã, as obras de inauguração do novo edifício ArrudaLab e o seu Laboratório para a Saúde e Função dos Solos, este último pioneiro em Portugal e uma mais-valia, segundo a ministra da presidência que destacou este projeto como inovador, e como um exemplo a seguir por outros municípios.
Mariana Vieira da Silva salientou que “não é fácil encontrar um projeto tão representativo da dinâmica e da transformação que a nossa economia tem tido e que queremos que continue a ter”.
Para a governante, a estratégia que o Governo tem seguido parece estar a dar frutos, e aproveitou o local, agora, inaugurado para referir que o mesmo é um exemplo “para contrariar um certo discurso que havia até 2015. O futuro do país passava por pôr o país num caminho de contas certas, através da baixa dos salários e dos direitos sociais”.
Mariana Vieira da Silva volta a recordar que o Governo seguiu o caminho contrário e vinca que “as contas públicas só podem estar certas, se essa economia estiver baseada cada vez mais em valor acrescentado”, apostando, por exemplo, na ciência e na inovação “sendo que é muito isto que este projeto representa”.
André Rijo, presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos, mostrava-se satisfeito com esta inauguração. Para o autarca, o “mais fácil já está feito” referindo-se à obra de requalificação do edifício que, ainda assim, demorou mais tempo do que a autarquia esperava. Por outro lado, o autarca não tem dúvidas da utilidade do espaço e que as parcerias já feitas, vão ser importantes para o desenvolvimento a vários níveis do concelho, sendo que o ArrudaLab é uma peça fundamental nesse futuro.
Para o autarca, o projeto do ArrudaLab, não passava apenas pela requalificação do edifício, que serviu em tempos de Paços do Concelho e até há 20 anos de posto da GNR. André Rijo não desvalorizou a ideia de criar um museu, que esteve pensado para aquele espaço. “Entendemos que mais do que valorizar só a história, é importante construí-la todos os dias, e no fundo aproveitar os canais de financiamento para criar valor acrescentado no território para desenvolver um projeto que pudesse trazer dinâmica científica e tecnológica de inovação”.
Para André Rijo, os territórios “só terão futuro se tiverem gente” de preferência “cada vez mais qualificada” e por isso sublinhou que o ArrudaLab “tem esta missão territorial de qualificar o território, de atrair talento e de reter o talento dos arrudenses”. “Os jovens arrudenses têm o direito de serem felizes no seu concelho com um horizonte de esperança de um futuro qualificado”.
O ArrudaLab teve um custo aproximado de 750 mil euros de investimento municipal, acrescido de uma parcela financiada pela União Europeia.
Já os equipamentos do laboratório, pioneiro no país, e para o qual já existem alguns clientes, estes foram pagos pelo “food for sustainability” sendo esta a entidade que gere o laboratório de saúde e função dos solos.