Numa nota enviada à comunicação social, a candidata do PSD à Câmara Municipal de Azambuja, Margarida Lopes, que é a candidata à Câmara nestas autárquicas, recorda que, no âmbito da iniciativa do “Orçamento Participativo”, a Câmara adquiriu cerca de 100 estruturas metálicas para divulgação da mesma. No entanto, terminado o projeto a 24 de abril, apenas parte dessas estruturas foi retirada.
Segundo o PSD, o PS terá decidido utilizar as estruturas restantes, cerca de meia centena, em benefício próprio, “certamente convicto de que tudo o que é público é seu”.
O partido afirma que “as estruturas da Câmara Municipal estão agora a ser utilizadas para afixar lonas do PS” e junta duas fotografias que, alega, comprovam a denúncia.
Nas imagens, veem-se lonas afixadas em postes, neste caso, nos Casais das Comeiras, em Aveiras de Cima, junto a um café bastante frequentado. Contudo, o PSD garante que este é apenas um exemplo, referindo que a situação se repete também noutros locais.
Face ao que considera uma ilegalidade, o PSD de Margarida Lopes apresentou uma queixa formal à Comissão Nacional de Eleições e uma participação ao Ministério Público de Alenquer. Na nota, argumenta que “o PS, um dos partidos fundadores do regime democrático, não pode descer a este nível. Porque o PS não é dono da democracia e não é dono do concelho de Azambuja”.
Contactado pelo Valor Local, o PS de Azambuja preferiu não prestar declarações. Silvino Lúcio, o recandidato socialista à autarquia garantiu que responderá mais tarde.