O Partido Socialista de Azambuja já veio a público refutar as acusações lançadas pelo PSD local, que apontam para o alegado uso indevido de estruturas pertencentes à Câmara Municipal para fins de propaganda política.
Em comunicado enviado ao Valor Local, o PS garante que “não utiliza quaisquer meios, materiais ou infraestruturas da Câmara Municipal de Azambuja para fins de campanha política ou partidária”. Os socialistas asseguram ainda que toda a comunicação da candidatura é feita com “meios próprios” e que as estruturas metálicas em causa pertencem a uma empresa privada contratada especificamente para a campanha.
“O PS Azambuja alugou estas estruturas a essa mesma empresa para divulgação da sua campanha autárquica”, lê-se no esclarecimento, que acrescenta que o partido “cumpriu e continuará a cumprir escrupulosamente a lei”, garantindo que mantém “uma separação clara entre funções institucionais e atividade político-partidária”.
A concelhia socialista afirma também já ter prestado os devidos esclarecimentos às entidades competentes, lamentando o que considera ser uma tentativa do PSD de “obter proveito eleitoral com base em acusações falsas e sem fundamento”.
A polémica começou com uma nota enviada à comunicação social pela candidatura do PSD à Câmara de Azambuja, liderada por Margarida Lopes, que denunciava a alegada utilização de cerca de meia centena de estruturas metálicas adquiridas pela autarquia no âmbito do Orçamento Participativo — projeto encerrado no passado dia 24 de abril.

De acordo com o PSD, as estruturas teriam ficado em espaços públicos após o fim da iniciativa, sendo agora utilizadas pelo PS para afixação de lonas de campanha, o que o partido considera uma violação da lei eleitoral.