No rescaldo do congresso do PS que se realizou, este fim de semana, em Lisboa, os autarcas da região, que foram eleitos delegados não perderam a oportunidade para dar uma palavra de incentivo ao novo secretário-geral agora consagrado. Foi o caso de André Rijo, presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos, e Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca, que desde a primeira hora assumiram o apoio ao antigo ministro das Infraestruturas.
André Rijo criticou a opção do Presidente da República na dissolução da Assembleia da República e lembrou inclusive que “até Paul Krugman Prémio Nobel da Economia recentemente disse que Portugal era um milagre económico”. Para o autarca é importante continuar o trabalho dos socialistas. “Estamos prontos para continuar o trabalho, para fazer o que ainda não foi feito e para construir um Portugal inteiro.”
Um país “onde ninguém fica para trás” e deu o seu exemplo, um filho de um funcionário público e de uma empregada doméstica que “aproveitou a oportunidade que o Estado lhe deu de tirar um curso superior numa universidade pública e mais tarde ser eleito Presidente de uma Câmara municipal” ou da sua avó com 95 anos ”que não é rejeitada à porta de um hospital por não ter recursos financeiros para pagar os seus tratamentos, porque o Serviço Nacional de Saúde existe, foi criado pelo PS, e não deixa ninguém sem resposta por questões financeiras”.
Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, vincou a necessidade de união após este congresso. O autarca de Vila Franca, referiu que no futuro esperam-nos “muitas provações, “com um conjunto de inúmeros desafios, muitos deles inesperados e aos quais é preciso darmos resposta”, referiu.
Fernando Paulo Ferreira referiu que para tal “precisamos de todos e de todas e de uma maior capacidade de adaptação e inovação” que “só se consegue aproveitando os talentos e as capacidades de todos os portuguese: empresários e trabalhadores, jovens e seniores, autarcas e governantes”, e sublinhou que só assim se pode “garantir a robustez do nosso país perante uma incerteza que o presente e o futuro nos trazem” e isso, implica “unir as pessoas e não antagonizá-las, umas contra as outras como faz esta direita que está cada vez mais parecida e cada vez mais sectária”.