Aperta-se a malha em redor do processo de licenciamento do aterro da Triaza/SUMA em Azambuja. O presidente da Câmara, Luís de Sousa, referiu que o Ministério Público já pediu à Câmara vários dossiers relacionados com o licenciamento da obra que recorde-se que aconteceu nos primeiros meses do primeiro mandato do autarca. Luís de Sousa tem sido acusado pela oposição de ter dado o pontapé de saída para que um aterro de resíduos não perigosos se instalasse na Quinta da Queijeira em Azambuja, a escassos metros de habitações, em desconformidade com a lei. A comissão de Ambiente da Assembleia Municipal está também a analisar o processo e não quis salientar nenhum dado do que já teve oportunidade de ler até ter este processo concluído.
O corte de sobreiros relativamente a este processo continua ainda na ordem do dia. O Valor Local deu conta, na sua última edição, do facto de o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) ter desmentido o que ficou em ata assinada por responsáveis da empresa, Câmara, e proprietária do terreno. Na última reunião da assembleia municipal, o munícipe António Pires destacou a área do terreno onde terá ocorrido o corte de sobreiros, dando ainda conta da intensificação dos enxames de moscas no local. De acordo com especialista na matéria, o Valor Local conseguiu apurar que no caso de ser declarado pelas entidades oficiais o corte de sobreiros, ao contrário do que está a acontecer, a empresa poderia perder a licença para laborar no local para além do pagamento de uma coima. Recorde-se eu o Valor Local já mostrou a sua disponibilidade para sermos contactados pela empresa para prestar declarações mas até à data isso não aconteceu.
