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Aterro de Azambuja: “Há uma infestação louca de moscas e de maus cheiros”

O aterro de resíduos não perigosos localizado na Quinta da Queijeira em Azambuja, inaugurado este ano, continua a dar que falar. Apesar de em sucessivas intervenções e na última entrevista antes das autárquicas concedida ao Valor Local pelo presidente da Câmara, Luís de Sousa, este ter garantido que a unidade cumpre todos os requisitos ambientais, começam a surgir as primeiras críticas quanto aos maus cheiros provenientes do local. O habitante do concelho que mora mais perto do aterro é António Pires que na sua página de facebook continua a queixar-se da situação e do drama que é viver paredes meias com a unidade em causa.

Em declarações ao Valor Local, o morador refere que “desde há várias semanas que o cheiro piorou e a quantidade de moscas no local intensificou-se igualmente”. Salienta que apesar de ter podido ver um papel da fiscalização de que tudo estaria em conformidade, continua a duvidar. Em determinada altura houve um descarregamento de pneus no aterro “que serviriam para amortecedores de descarga mas isso não é ilegal” refere mostrando que, nesse momento, até ficou elucidado, mas não tem dúvidas de que nesta altura “o cenário alterou-se”.

O morador diz que construiu armadilhas para as moscas com garrafões de cinco litros em que colocou rabos de bacalhau dentro de água de forma a atrair os insetos em questão. Pendurou cinco garrafões em pinheiros e garante que dentro dos mesmos permanece já uma quantidade incalculável de moscas. “Aquilo é anormal”. António Pires diz que há mais gente a queixar-se nas proximidades do aterro devido ao mau cheiro. “Muita gente que passa de carro na estrada nacional também sente”.

António Pires lamenta-se ainda do facto de ter comprado casa “num local a pensar que ia viver com as devidas condições de salubridade mas isso não acontece”. “A casa desvalorizou com a vinda do aterro e continuo a pagar IMI da mesma maneira”. E atira – “Qualquer dia pergunto ao senhor presidente se quer comprar a casa”.

Triaza: e um histórico de indisponibilidade para os jornalistas e para esclarecer a população do concelho de Azambuja

Desde setembro de 2016 que o nosso jornal já solicitou por quatro vezes uma entrevista presencial para hora, local e data ao critério da empresa que gere o aterro de Azambuja mas sem sucesso. Na resposta é referida a indisponibilidade dos seus dirigentes. Ainda antes da inauguração do aterro, foi-nos dito pelo gabinete de comunicação da Suma-Triaza que a melhor altura seria após a inauguração da unidade. Em email enviado à nossa redação no dia nove de setembro de 2016, podíamos ler: “Tomamos, pois, a liberdade de adiar esta reportagem para um momento mais oportuno, e em que, simultaneamente, o projeto inaugural da TRIAZA esteja numa fase mais avançada, permitindo uma perceção facilitada do papel da empresa na promoção da qualidade de vida no município de Azambuja.”

Compreendemos o exposto e sendo assim só voltámos a encetar contacto após a inauguração num email enviado no dia um de março deste ano em que sugerimos nova entrevista. (A empresa numa tentativa de evitar o peso de uma entrevista presencial ainda chegou a sugerir perguntas por escrito o que recusámos tendo em conta a importância do tema e o que ele acarreta para a população cujo cabal esclarecimento não se compadece com uma entrevista por escrito). Ainda trocámos mais alguns mails com a empresa sempre com a mesma intenção que a 18 de abril, a 1 de junho, e finalmente a 20 de outubro respondia sempre da mesma forma: não temos responsáveis nem da administração nem da direção disponíveis para entrevistas nem para visitas ao aterro, ao mesmo tempo que salientava estar dentro da lei tendo em conta as visitas regulares de entidades como a GNR/SEPNA; CCDR-LVT e Câmara de Azambuja.

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