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“Heróis na Rua”- O Homem que trazia uma arma

A Rádio Valor Local e os Bombeiros de Azambuja inauguraram uma nova parceria. Desde o início de setembro que a associação, apresenta um podcast sobre as histórias e vivências dos bombeiros. Trata-se de um novo programa que vai para o ar às segundas-feiras pelas 10 da manhã, e que junta os acontecimentos do dia a dia dos soldados da paz azambujenses, sejam histórias para rir ou histórias para refletir e até chorar.

Foi sob a batuta do bombeiro Rafael Macedo, que esta ideia começou a desenhar-se. E é sob a sua moderação, que este programa traz ao conhecimento as fragilidades de quem anda na rua, no socorro ao próximo, e por isso este programa só poderia ter um nome: “Heróis na Rua”.

No primeiro programa, os bombeiros quiseram abordar a segurança e a incerteza do que vão encontrar quando saem para uma ocorrência. Imagine-se a fazer uma emergência a um idoso de 80 anos, e descobrir que este tinha consigo uma pistola pronta a disparar?

Valeu o sangue frio de Nádia Silva e de Miguel Fróis. Tudo aconteceu em 2018, conta Nádia, que recorda que tinha sido chamada para uma alteração de estado de consciência.

Como mandam as normas “fizemos o procedimento normal de avaliação primária”. “No decorrer da avaliação, o senhor recuperou, mas a verdade é que nunca nos disse que tinha uma arma de fogo consigo e logo dentro da ambulância”.

Foi a caminho do hospital que o colega, o Miguel Fróis, pediu para parar a ambulância, já que era Nádia que conduzia “porque o senhor tinha algo com ele”.

Refere Nádia, que nessa altura, “passa-se do medo ao pânico pelo facto de nos depararmos com uma arma de fogo dentro de uma ambulância, e não percebermos muito bem se nos iria fazer mal ou não”, até porque na realidade “o doente não queria ir para a unidade hospitalar, porque tinha algo com ele no bolso e se fosse para o hospital as coisas não iam correr bem”.

Após várias tentativas, Nádia e o colega lá conseguiram que o senhor lhes entregasse a arma. “Não podia ir para o hospital com aquela arma que ainda por cima estava carregada”.

“Tentámos também fazer aqui um jogo emocional com o senhor e dizer que ficaríamos com a arma e que a devolveríamos depois na unidade hospitalar e que ninguém saberia de nada”.

Mas isso não aconteceu, e nunca poderia acontecer. Na verdade, “não podíamos sequer deixar que um senhor de 80 anos levasse uma arma de fogo para dentro de uma unidade hospitalar quando diariamente existem centenas de pessoas no hospital”.

“Depois de consultar a adjunta de comando à época, hoje comandante, Thays Freixo, chamamos a GNR, à qual entregámos a arma.” E esta foi uma história com um final feliz. O utente não ficou muito satisfeito, mas valeu aqui, o “sangue frio” da bombeira Nádia Silva e do seu colega Miguel Fróis.

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