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Inês Louro apresenta candidatura à Câmara de Azambuja com forte crítica ao PS e propostas de mudança

A candidata do Chega à presidência da Câmara Municipal de Azambuja, Inês Louro, oficializou a sua candidatura num jantar realizado num restaurante em Aveiras de Cima, que reuniu cerca de 150 apoiantes e simpatizantes do partido. O evento contou com a presença de dirigentes locais, deputados e amigo e ainda Bruno Mascarenhas, respresentante da distrital de Lisboa e também ele candidato à Câmara da Capital.

No discurso que marcou o lançamento da candidatura, Inês Louro fez um apelo à mudança e denunciou o que classificou como quatro décadas de governação socialista marcadas pelo “abandono” e pela “falta de visão” no concelho.

A candidata do Chega criticou duramente o Partido Socialista, que governa Azambuja há 40 anos, acusando-o de falta de estratégia e de promover uma política de “clientelismo” e “colocação de amigos e amiguinhos em cargos públicos e associações locais”.

Inês Louro, acusou o executivo socialista de “promessas não cumpridas”, de manter o concelho “sem rumo, sem dinamismo e sem futuro” e de falhar em áreas essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura.

Entre as principais preocupações apontadas estão as infraestruturas degradadas, a ausência de transportes e de comércio nas localidades mais isoladas, e uma rede viária que, segundo a candidata, apenas beneficia interesses políticos e não as reais necessidades da população. Louro destacou também a falta de médicos de família, que afeta 91% da população do concelho, e o desinvestimento na habitação, dificultando a fixação dos jovens no território.

Briana Batalha a candidata à Assembleia Municipal de Azambuja

Na área da segurança, Inês Louro sublinhou o aumento da sensação de insegurança e da falta de autoridade, defendendo o reforço do policiamento, o recurso à videovigilância e a utilização de vigilantes para garantir mais proteção, especialmente para as jovens que, na sua visão, vivem com medo de sair do comboio e regressar a casa.

No campo económico, a candidata do Chega apontou para a necessidade de apoiar os empresários e agricultores locais, que enfrentam burocracia e indiferença por parte da autarquia. Propôs uma gestão que coloque a economia local em primeiro lugar, valorizando quem cria riqueza e reduzindo o peso das “assessorias e gabinetes de papel”.

Inês Louro destacou ainda a importância de uma justiça social rigorosa, com apoios dirigidos exclusivamente a quem realmente necessita, evitando “beneficiários intencionais”. Também defendeu a valorização das parcerias público-privadas na área da saúde, com o objetivo de garantir acesso a cuidados para todos os munícipes.

A mesa principal com alguns dos convidados, onde se destaca Barreira Soares candidato a Vila Framca e deputado na Assembleia da República

Uma das bandeiras da candidatura passa pela requalificação da Escola Secundária de Azambuja e da Escola Básica de Aveiras de Cima, ambas com projetos de investimento paralisados ou adiados durante o atual mandato. A candidata criticou a gestão da autarquia que, segundo ela, teve os recursos necessários para esses investimentos e os deixou escapar, salientando que, em pleno século XXI, ainda se verificam problemas como infiltrações nas salas de aula.

Relativamente ao programa “Primeiro Direito”, criado para apoiar o acesso à habitação, Inês Louro lamentou que, apesar de ter sido aprovado no mandato anterior (2017-2021), nunca tenha sido implementado no concelho. Para a candidata, esta é uma falha grave que contribui para a estagnação habitacional e para a dificuldade dos jovens em fixarem-se em Azambuja, um problema que pretende atacar com medidas concretas e eficazes.

Bruno Mascarenhas, candidato à Câmara de Lisboa e represntante da distrital

No final do discurso, Inês Louro apelou à mobilização dos apoiantes para o dia das eleições e afirmou que o Chega representa “a verdadeira mudança” no concelho, diferenciando-se das políticas tradicionais, nomeadamente do PSD, que classificou como “velha política das promessas vazias”.

“Comigo, com o Chega, ninguém vai calar a voz e a vontade dos munícipes de Azambuja”, afirmou. “Chega de promessas vazias, de clientelismo e de favorecimentos. É tempo de ação, de devolver orgulho, dignidade e esperança à nossa terra”.

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