A cidade de Vila Franca de Xira tem desde ontem duas novas ruas, batizadas com o nome de dois conceituados médicos que prestaram consultas na cidade. Os clínicos, António Marcelino e Eduardo Granada, foram os granjeados com esta homenagem póstuma, que acabou por “ser tardia” segundo os familiares, “mas justa”, tendo também em conta o local onde estas ruas se situam.
Com efeito, esta nova toponímia foi uma proposta da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca para duas novas artérias que ficam em volta do novo “Campus Saúde” que embora já esteja a laborar, ainda não foi inaugurado.
Armando Jorge de Carvalho recordou que foi a Santa Casa, que decidiu ceder à Câmara mais de 2000 metros quadrados para a construção de arruamentos públicos, com o objetivo de se criar “uma circulação mais fluída para todos”, sejam os que se dirigem ao “Campus Saúde”, ou quem circula, agora, nesta nova zona da cidade.
Durante a manhã deste domingo, e perante a homenagem, o provedor da Santa Casa, Armando Jorge Carvalho, aproveitou o momento para dar a conhecer o histórico do novo edifício, onde está instalado o “Campus Saúde” no espaço do antigo Hospital Reynaldo dos Santos, que representa um “sonho” tornado realidade.
Também o presidente da junta de Vila Franca, Ricardo Carvalho, sublinhou o projeto e destacou o espírito altruísta dos médicos homenageados com esta toponímia.
Aliás, o autarca desvalorizou o facto de os homenageados não terem nascido em Vila Franca, tendo em conta o que fizeram pela cidade e pelo concelho. “Considero que quem adota Vila Franca como a sua cidade, às vezes é tão ou mais importante do que os que aqui nasceram”.
Uma ideia prosseguida pelo presidente da Câmara, Fernando Paulo Ferreira, que aproveitou para falar do esforço da Santa Casa, em colocar este espaço de pé, acrescentando valor à cidade na área da saúde.
O autarca elogiou o trabalho da mesa da Santa Casa, tendo em conta o novo espaço do “Campus Saúde” que fica situado no local do antigo hospital, “um espaço com memória”. Quanto aos nomes propostos para os novos arruamentos, Fernando Paulo Ferreira, que refere não ser do tempo dos mesmos, considerou a homenagem “mais do que justa”.
