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O Caminho das Pedras: Opinião de Luís Rego

Caros internautas e radio ouvintes, Como a primeira emissão d’ O Caminho das Pedras desta semana é numa sexta-feira, 13 e dado que estamos a chegar ao final de 2024 e todos gostamos de saber o que vai acontecer no próximo ano, arrisco hoje uma crónica sobre questões astrológicas. Isso mesmo. Todos deverão fechar os olhos, exceto quem vai a conduzir nem que seja uma trotinete, respirar fundo e ter um pensamento tranquilizador. Inspira… Expira… Agora sim estamos todos preparados para iniciar o caminho na descoberta da…astrologia…vegana… Passo a explicar. Existem correntes astrológicas que defendem que as designações de signos tal como as conhecemos e que façam uso do nome de animais deverão ser abolidas. Por exemplo: quando nos referimos ao signo escorpião, na astrologia vegana deveremos pensar num cogumelo, quando pensarmos no signo leão deveremos ver uma pitaia. O caraguejo passa a chuchu, etc, etc… Ah! E touro é… uma batata. Já estou a ver…mapa astral para 2025: como França é uma pitaia, a Alemanha uma batata e o Reino Unido um chuchu, dir-se-á: Dado que a influência de lua em pitaia desencadeia um conjunto de convergências que motivarão o corte da batata em finos palitos, desenvolvendo, por oposição a Júpiter, o chuchu britânico, teremos uma Europa feita num cogumelo…às bolinhas. 2025 será um ano orgânico, biológico e sustentável… como gosto desta astrologia vegana… (Eh pá…isto hoje está grande divagação…deixa verificar isso na net…ora bem…descobri…isso não passa de uma comédia de um humorista brasileiro chamado Índio Behn que viralizou nas redes sociais). A sério?!?! Mas esta informação chegou-me por umas amigas do estrangeiro e de máxima confiança. Um vídeo de um podcast da moda…desses que todos reencaminham para todos… Então isso é só paródia? Pois é caro internauta e radio ouvinte quantas vezes já lhe aconteceu isto? Quanta informação imprecisa e falsa replicou nas suas redes sociais ou pessoais? Um flagelo da nossa sociedade. Os mais recentes números em Portugal indicam que 87% dos inquiridos para um estudo sobre desinformação disse ter acesso às notícias através das redes sociais, deparando-se 37% com desinformação várias vezes por dia e tendo 97% detetado desinformação. 72,1% sublinha o problema dos factos parcialmente manipulados. 48,5% destaca as manchetes que parecem notícias, mas são publicidade. Quase 30% refere o recurso ao termo ‘fake news’ para desacreditar o meio de comunicação social. 21% menciona notícias completamente falsas com objetivos políticos ou comerciais e 13% aponta os artigos de teor humorístico que se assemelham a notícias. Bem sei que são muitos números, mas peço-lhe que vá ao site da Valor Local e quando ler esta crónica retenha alguns destes dados que pode encontrar em combatefakenews.lusa.pt. Repito aquele que considero o dado mais importante. 97% dos inquiridos detetou desinformação nas redes sociais. Olhando para o próximo ano, a pergunta é: como decorrerá a campanha para as eleições autárquicas em Portugal? Teremos uma conversa de lavadeiras ou um confronto democrático sadio? Confesso que receio o pior dada a natureza humana e o crescente acesso aos recursos da inteligência artificial, mas a ver vamos… Com esperança, partilha e verdadeira solidariedade fez-se Natal em Aveiras de Cima. Como noticiou a Valor Local, Joaquim Carlos Neves entregou 100 couves à Cruz Vermelha de Aveiras de Cima. Este ano o agricultor teve excesso de produção e resolveu doar as couves a quem precisa. As couves vão integrar os cabazes mensais que serão distribuídos aos beneficiários locais. Dito de outra forma: serão distribuídas por quem acode aos casos de pobreza envergonhada, outro flagelo social crescente. Se assim não fosse como se pode olhar para o refúgio inaugurado esta semana em Lisboa para pessoas que trabalham, têm o seu salário, mas vivem na rua. Quem fala de couves nesta época do ano, fala de bacalhau. Mas parece que esta tradição gastronómica está ameaçada. O preço médio ultrapassou os 20 euros por quilo e poderá chegar a níveis de luxo, como 40 euros por quilo em 2025, avisa a Associação dos Industriais do Bacalhau. Ao ler isto só penso na imagem de Haaland, nome do jogador vedeta norueguês, do Manchester City, que está na entrada de todos os supermercados, com um bacalhau na mão. Será que o aumento dos preços terá a ver com os honorários da campanha publicitária? Um abraço e até para a semana  

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