Rui Corça, eleito pelo PSD, na Câmara de Azambuja, expressou fortes críticas à recente intervenção na Estrada Nacional 3, na zona da área logística do concelho, considerando que as obras executadas ficaram aquém dos objetivos iniciais, nomeadamente a eliminação das viragens à esquerda — apontadas como um fator de risco rodoviário.
Rui Corça lamentou que, apesar dos investimentos realizados, a intervenção apenas impediu algumas das viragens à esquerda, mantendo outras situações perigosas inalteradas. “A viragem à esquerda para entrar na Salvensen continua a acontecer. A diferença é que agora é ainda mais perigosa do que antes”, referiu, apoiando-se num vídeo gravado na manhã do próprio dia da reunião para ilustrar a sua preocupação.
O vereador referiu que o traçado atual, com a presença de rotundas, compromete a visibilidade dos condutores e cria situações de potencial conflito entre veículos que circulam em sentidos opostos. A situação repete-se, segundo Corça, noutros pontos do troço, nomeadamente junto às instalações da Jerónimo Martins (Pingo Doce) e da SIVA, onde as viragens à esquerda continuam a ser praticadas.
“A obra apenas resolveu a viragem para uma rua entre armazéns. Todas as outras entradas diretas mantêm-se, e os problemas também”, afirmou o vereador, acrescentando que esperava que o separador central fosse prolongado ao longo de todo o troço, entre a rotunda da SIVA e a rotunda da SONAE.
Além das críticas à segurança na Nacional 3, Rui Corça apontou também preocupações relacionadas com a acessibilidade à zona do cemitério e à antiga retunda provisória, cuja ausência considera prejudicial para os acessos à freguesia de Vila Nova da Rainha.
O presidente da Câmara, Silvino Lúcio, já se reuniu com a Infraestruturas de Portugal para dar conta destes e de outros problemas nas vias que atravessam o concelho.