Edit Template
Botão Ouvir Rádio

Carregando...

Carregando...

Botão Ouvir Rádio

Munícipe de Virtudes ainda a contas com o calvário da creolina

Maria Jacinta, de 65 anos, residente na freguesia de Virtudes, no concelho de Azambuja, vive há vários meses uma situação que considera insustentável. Segundo a munícipe, um vizinho com animais domésticos tem procedido diariamente à lavagem do quintal com recurso a creolina, lançando a água contaminada diretamente para a via pública. O cheiro intenso do produto tem afetado de forma severa a qualidade de vida da moradora, que afirma já ter sido obrigada a abandonar a própria casa durante a noite devido ao odor. O Valor Local deu conta deste caso em fevereiro passado e pese embora termos recebido a garantia por parte da autarquia de que iria atuar, até à data Maria Jacinta continua a sofrer com este incómodo.

“A minha casa está insuportável, não consigo dormir, nem estender roupa”

Em reunião de Câmara na passada semana, foi com o coração nas mãos que Maria Jacinta se dirigiu ao executivo municipal para denunciar o problema. “Estive prestes a ir parar ao hospital. A minha casa está insuportável, não consigo dormir, nem estender roupa. Vivo há meses com um cheiro nauseabundo dentro de casa, e ninguém faz nada”, relatou, acrescentando ter em sua posse um atestado médico do Hospital de Vila Franca de Xira comprovando os efeitos nefastos da exposição constante ao produto químico.

A munícipe afirma ainda que já foi alvo de uma visita por parte dos serviços do ambiente da autarquia, mas que lhe foi comunicado que o processo já se encontrava em análise e pendente de decisão superior por parte da Câmara Municipal de Azambuja. “Vieram a minha casa, mas disseram que já nada podiam fazer porque estava tudo na Câmara”, lamentou.

Outro ponto que levanta indignação por parte da moradora prende-se com o alegado uso indevido de água por parte do vizinho. “Eu pago a minha água, e se não pagar vem logo a multa. E porque é que ele tem autorização para tirar água sem contador, diretamente de tanques, para lavar a rua?”, questiona.

Maria Jacinta diz não pedir favores, apenas que se respeite o seu direito a viver com dignidade. “Não quero esmolas, quero apenas poder dormir descansada dentro da minha casa. Já passei fome, mas nunca pedi nada à Junta nem à Câmara. O que peço agora é que ponham fim a esta situação.” A munícipe lamentou ainda o “pouco caso” que o presidente da junta de Aveiras de Baixo, José Martins, tem dado a esta situação.

Inês Louro, vereadora do Chega pediu para consultar este processo e ter acesso acesso às diligências efetuadas até ao momento pelos serviços municipais. Também o presidente da Câmara, SIlvino Lúcio, lamentou o estado de coisas e garantiu que dará mais agilidade ao caso.

Explorar

guest
0 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments

O Valor Local

logo_cabecalho

Jornal e Rádio Regionais dos concelhos de AzambujaAlenquerCartaxoVila Franca de XiraSalvaterra de MagosBenaventeCadavalArruda dos Vinhosl

Telefone: +351 961 971 323
(Chamada para a rede móvel)

Telefone: +351 263 048 895
(Chamada para a rede fixa nacional)

Email: valorlocal@valorlocal.pt

Últimas Edições Impressas

  • All Posts
  • Água e Ambiente
  • Art
  • Artigo
  • Autárquicas
  • Blog
  • Cultura
  • Destaque
  • Destaques
  • Dossier Águas
  • DOSSIER ATERRO DA QUEIJEIRA
  • DOSSIER PARQUES SOLARES DA REGIÃO
  • Economia
  • Edição Impressa
  • Fashion
  • Gadgets
  • Health
  • home
  • Lifestyle
  • Memórias
  • Nacional
  • Observatório Valor Local
  • Opinião
  • OUTRAS NOTÍCIAS
  • Política
  • Reportagem
  • Sociedade
  • Travel
  • Valor Científico
  • Vídeo

© 2013-2024, Valor Local

Desenvolvido por:   CordTech.pt – Marketing & Design