O extremo calor que se vive por estes dias no país torna-se difícil de suportar quando implica aguardar pela vez num centro de saúde ou trabalhar no mesmo sem ar condicionado. Foi assim hoje na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Azambuja, à hora de almoço, que há vários anos se encontra sem sistema de ar condicionado. O Valor Local esteve na unidade em causa, e presenciou idosos a retirar o suor do rosto com um lenço, e administrativas desagradas com o facto de não poderem usufruir do mínimo de fresco no seu trabalho. Ouvimos uma funcionária desabafar – “Estamos aqui a morrer lentamente”. Um funcionário da empresa que faz a manutenção da fotocopiadora estava mesmo ensopado em suor. Nas salas de espera não existem sequer ventoinhas para amenizar o intenso sufoco.
Em junho do ano passado o Valor Local fez a notícia de que estava assinado o contrato programa para instalação de AVAC entre o ministério da Saúde e a Câmara Municipal de Azambuja. Ao nosso jornal o presidente da Câmara, Silvino Lúcio, referia que previa ter concluída a instalação ainda em 2024. Questionámos o presidente da Câmara sobre o ponto de situação nesta problemática que urge ser resolvida. O município aceitou a transferência de competências na área da Saúde e é ao município que compete esta obra depois de ter visto aprovada a transferência de 300 mil euros . O autarca explica que a empresa “encarregada de fazer a certificação” do sistema AVAC “vendeu gato por lebre” pelo que houve um retrocesso no processo de adjudicação da obra, sendo que nesta altura há que fazer um compasso de espera de “2 a 3 meses”, reflete.
Alenquer igual a 10 Anos! E o que temos, depois querem Médicos nos centros saúde, claro que fogem todos para o privado.