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António Torrão admite Unidade de Saúde tipo C mesmo contra os princípios da CDU

António Torrão, atual presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima e candidato da CDU à Câmara Municipal da Azambuja, em entrevista à Rádio Valor Local, abordou os principais temas da vida autárquica, assumindo a ambição de conquistar a presidência da autarquia nas próximas eleições. “Entro para ganhar”, afirmou, frisando que não se resigna ao papel de terceira força política, apesar das perdas de votos da CDU nas últimas eleições autárquicas.

Questionado sobre a sua posição quanto à constituição de uma Unidade de Saúde Familiar tipo-C que passaria a administrar o atual centro de saúde, proposta para o concelho, numa gestão através de uma instituição do terceiro setor, Torrão diz que a linha ideológica do PCP, defende o Serviço Nacional de Saúde na esfera pública. O partido é contra este tipo de alternativas. Mas Torrão diz mesmo que se for preciso vai contra o partido, porque acima do PCP, estão os munícipes do concelho de Azambuja. “Se for preciso apoiar esse modelo para garantir cuidados às pessoas, apoiamos. Primeiro estão os munícipes”, assegurou.

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(Ouça a entrevista completa com António Torrão, clicando na seta do player)

Torrão não esconde que é maioritariamente reconhecido como presidente de freguesia, mas rejeita que isso limite a sua abrangência enquanto candidato à Câmara. “Aveiras foi prejudicada ao longo dos anos, tal como o Alto Concelho. Está na altura de pensarmos num concelho mais homogéneo”, defendeu.

Planeamento urbanístico e desenvolvimento

Sobre o PDM da Azambuja, Torrão criticou o atraso no processo e defendeu que o plano não vai resolver todos os problemas, mas pode desbloquear situações há muito travadas, nomeadamente no Alto Concelho. “Não faz sentido que um jovem não possa construir numa zona com estrada, água e esgotos”, sublinhou.

Em relação ao Aveiras Eco Valley, projeto que promete 20 mil postos de trabalho e habitação para atrair até 10 mil novos residentes, o candidato mostrou-se favorável. “Pode ajudar a contrariar a desertificação do Alto Concelho. É preciso acreditar e continuar a acompanhar o projeto”.

Remunicipalizações em cima da mesa

A concessão da Águas da Azambuja foi outro dos temas centrais. Torrão defende a remunicipalização do serviço, considerando que “a água é um bem público e não devia gerar lucro para privados”. Apesar disso, ressalvou que ainda não fez contas sobre os custos de resgatar a concessão. “Não vamos entrar em euforias. Primeiro, temos de analisar.”

O mesmo entendimento aplica-se à recolha de resíduos sólidos, atualmente nas mãos da empresa Ecoambiente. “Os resultados não têm sido positivos. Defendemos que deve passar para o município, mas ainda é cedo para se fazer contas”, face à circunstância de o contrato ser recente.

A imigração é um dos principais temas sociais no país, e o concelho de Azambuja não é exceção. Um concelho onde abundam os empregos que a mão de obra pouco especializada, como é o caso das logísticas. É aos grandes armazéns do concelho que chegam centenas e centenas de imigrantes para trabalharem. Muitos instalam-se em casas com rendas altíssimas no concelho, onde a sobrelotação é palavra de ordem e começa a tomar contornos de chaga social.  Sobre a comunidade imigrante, Torrão defende maior organização e integração: “Precisamos deles, mas com condições dignas.” Destaca o sucesso das turmas de português certificadas e a importância de apoiar as famílias. “A integração é mais fácil quando trazem os filhos e se fixam.”

Cine-Teatro de Aveiras e Parque Ambiental de Aveiras de Baixo na gaveta

Nesta entrevista, o candidato critica, ainda,  a paragem dos projetos do Cineteatro de Aveiras de Cima e do Parque Ambiental de Aveiras de Baixo, que considera oportunidades perdidas. O PS colocou-os na gaveta. Propõe a conclusão dos projetos e a criação de uma escola profissional para áreas como agricultura e construção. “Temos de valorizar profissões práticas que estão a desaparecer.”

Feira de Maio com prata da casa?

Na Feira de Maio, pretende reduzir os custos, que rondam os 500 mil euros, sem perder qualidade. “Podemos fazer um evento com identidade local, descentralizado, mais próximo da população.” Diz mesmo que o município pode contratar mais artistas da terra e menos grandes nomes. Para o evento Ávinho, quer dar prioridade aos produtores do concelho com melhores condições para provas e promoção do vinho local.

Questionado quanto a coligações pré-eleitorais, se o PS ganhar as eleições e precisar da CDU para formar maioria, tal como aconteceu há quatro anos, não abre o jogo. “Quero ganhar. As conversas fazem-se depois. Agora, o foco é conquistar a confiança das pessoas.”

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