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Contagem decrescente para a realização do sonho da nova sede da Cruz Vermelha de Aveiras

Vai ser inaugurado ainda, nesta primavera, o novo edifício da Cruz Vermelha de Aveiras de Cima. Ao Jornal Valor Local, José Torres, presidente da instituição, salienta que faltam nesta altura apenas alguns pormenores, para que a obra esteja completa e pronta a ser inaugurada.

José Torres estima que o novo quartel entre em funcionamento no final de março, mas pelo meio há que alcatroar as zonas circundantes, algo que deverá acontecer ainda esta semana, bem como a realização de pequenos trabalhos que terão de ser alvo de vistoria, o que pode levar eventualmente a algum tipo de atrasos. Esta é uma obra há muito aguardada pela instituição de Aveiras de Cima. Há muitos anos que a CVP reclama melhores condições, sendo que o atual espaço já está à venda por 285 mil euros.

O atual quartel está desajustado à realidade e já não oferece condições de operacionalidade. As viaturas não cabem na garagem, e estão por isso, espalhadas por vários estacionamentos da vila, à mercê das condições atmosféricas e dos “amigos do alheio”.

Pese embora, este seja um problema antigo, o pontapé de saída começou com uma conversas entre José Torres e o anterior presidente da Câmara Luís de Sousa. A aquisição do terreno, e as burocracias associadas, levaram a que o espaço estivesse muitos anos sem qualquer construção e à espera de melhores dias. Aliás, mesmo ao lado, vai nascer também o novo quartel da GNR local, algo também muito defendido pelos autarcas, mas que neste caso, parece que estará ainda dentro da gaveta.

José Torres esteve um ano internado mas hoje em franca recuperação vai assistir na primeira fila à realização de um sonho

José Torres lembra que o processo para além de lento foi problemático. A instituição sofreu com a queda do banco BES, e com a pandemia. O primeiro levou a que a instituição perdesse liquidez e a pandemia atrasou contratos, aumentou preços, e colocou à prova não só a operacionalidade de uma casa com a Cruz Vermelha, como a sua robustez financeira.

O presidente da direção recorda que a CVP não possuía a totalidade da verba, que nem chegava a metade na altura em que avançou com a obra, que tem um custo estimado de um 1 milhão e 600 mil euros.

Nesse sentido, considera que foi providencial, a gestão da direção, que mesmo na sua ausência, devido a doença (ver caixa), não deixou que o processo abrandasse, e hoje está à vista que este é um projeto que será mesmo uma realidade.

Como presidente desde 2016, José Torres, assume que este tem sido um mandato de desafios. Havia na altura “uma série de sonhos e promessas” que conseguiu “cumprir na totalidade”. O responsável reforça que foi durante a sua direção que “renovámos a frota toda”. “Fizemos contratos que são benéficos para a delegação”, o que deu origem a que a CVP conseguisse encontrar uma forma de financiamento para o projeto, mesmo antes de a Câmara Municipal, ter atribuído o subsídio. É por isso importante, para José Torres, que depois de todos os avanços, recuos e peripécias, que as contas estejam certas.

“Está tudo pago. Não se deve nada a ninguém” refere o presidente da direção que reforça – “Estamos a cumprir com os nossos compromissos”, salientando que durante esta direção, foi ainda possível aumentar os salários.

José Torres esteve doente, mas ver o projeto crescer deu-lhe uma força suplementar

Primeiro a doença, depois uma pandemia. Mas nem mesmo estas duas situações foram suficientes para demover José Torres deste processo.  O presidente da direção da CVP, que ainda recupera de uma leucemia, salientou a importância desta obra, também na sua recuperação.

A recuperação está ainda a decorrer, mas todo este processo, forneceu-lhe ma espécie de “força suplementar” na sua recuperação. Pedro Vieira e Carlos Pratas, elementos da direção, “continuaram o projeto, mesmo enquanto estive internado durante um ano no hospital”.

“Avançaram sempre no interesse da Cruz Vermelha”, refere José Torres que conta que aos poucos ia acompanhando o processo. No entanto e depois de um ano de internamento, quando chegou “estava quase tudo pronto”.  Ao Valor Local recorda que neste processo “houve alturas em que o dinheiro ia desaparecendo; em que as promessas demoraram tempo demais”. “Cheguei a ir abaixo, mas o processo chegou a bom porto”. Quase dois anos passados, e agora já em recuperação, José Torres desabafa que é um homem feliz.

As melhores instalações do país podiam acolher a CMOS (Central Municipal de Operações de Socorro) mas Câmara negou intenção.

 Considerada como uma das melhores instalações da CVP a nível nacional, o novo edifício tem uma série de características únicas no seio da Cruz Vermelha.

José Torres salienta que o espaço está ao dispor da sede nacional e lembra que a sua proximidade às vias de acesso, nomeadamente da A1, e até do comboio, são vitais para que o edifício passe a ser “central” não só em cenários de calamidade, como para o concelho, alojando por exemplo a CMOS. Segundo apurámos, a proposta foi apresentada à vereadora Ana Coelho, que recusou a ideia, porquanto a CMOS se trata de um projeto do município, não estando disponível para o transferir para as associações de socorro do concelho.

Ao nosso jornal José Torres adiantava que “o novo quartel teria tecnologia e espaço suficiente para acolher as instalações da CMOS, “mais arejado e sobretudo com janelas, ao contrário do espaço atual”

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