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Evento na escola básica de Azambuja mobilizou 16 psicólogos da ULS

Poucas horas depois dos acontecimentos que perturbaram tudo e todos na Escola Básica Integrada de Azambuja a Unidade Local de Saúde (ULS) do Estuário do Tejo mobilizou uma equipa de 16 psicólogos, para atuarem naquele que era um contexto de crise pouco comum em países como o nosso. O Valor Local falou com Ana Garret, psicóloga clínica, e diretora do serviço de Psicologia da ULS que dá conta daquilo que foi o trabalho no terreno com todas as partes e atores envolvidos. “Prestámos imediatamente os primeiros socorros psicológicos naquele momento quer às crianças, quer aos familiares, e depois nos dias seguintes já no hospital junto das crianças que ficaram internadas (cinco delas estiveram no Hospital de Vila Franca, apenas uma foi levada para Santa Maria). Tivemos uma equipa em permanência com eles”. Como se de um cenário de catástrofe se tratasse mas neste caso psicológica e não física, os profissionais tentaram acudir a todos os envolvidos.

Já no dia seguinte aos eventos, Ana Garret e a sua equipa reuniu-se com a escola, com os psicólogos contratados pela Câmara de Azambuja, e com a psicóloga do agrupamento e com a diretora “com os quais estabelecemos a nossa intervenção e o nosso plano de ação”. “É crucial intervir logo no primeiro momento para que tudo corra bem, promovendo ao mesmo tempo uma sensação de segurança”, acrescenta. Passada uma semana e pouco do dia do acontecimento, a equipa continua a manter o contacto com os pais e com a escola.

“É importante diminuir as reações emocionais àqueles eventos stressores e ao que acabou de acontecer, com o objetivo de a longo prazo reduzir a probabilidade de psicopatologias associadas”.

A psicóloga sabe que no dia seguinte muitos pais não enviaram as crianças para a escola, mas “mais numa lógica de assentar a poeira”, mas, entretanto, “já se regressou à atividade normal”. “As indicações que damos é para que os familiares falem sobre o assunto, explorem os sentimentos como os seus meninos para que não fique nada lá guardado para que numa próxima intervenção possamos atuar o mais depressa possível”.

Uma equipa está ainda a intervir junto da criança institucionalizada, mas que não passa pela equipa da ULS, sendo que deve ser criado um plano de ação “quer para o menino, quer para a família”. “Temos aqui uma situação de um ato isolado, pontual. Os meninos e as suas famílias têm de ter um sentimento de pertença à comunidade, ao meio escolar, para que se sintam em segurança, enfim, terem um suporte no meio onde, no fundo, passam a maior parte do dia, que é o ambiente escolar”, finaliza.

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