Está em curso a campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 2025. O nosso poder local democrático constitui uma das maiores conquistas do Portugal democrático e desempenha um papel fundamental na nossa vida coletiva e na estrutura do Estado. A Constituição da República reconhece-lhe autonomia administrativa e financeira, implementando um modelo de democracia descentralizada que atribui aos municípios responsabilidades fundamentais no domínio dos serviços públicos, do planeamento e ordenamento do território, bem como do desenvolvimento socioeconómico dos territórios.
A 12 de outubro os eleitores votam para eleger os executivos e as Assembleias Municipais de 308 municípios. Serão também eleitas 3.259 Assembleias de Freguesia, mais 167 do que nas últimas autárquicas, devido à reposição de 302 freguesias agregadas em 2012, por desagregação de 135 uniões de freguesia.
As primeiras eleições autárquicas em democracia ocorreram a 12 de dezembro de 1976 e representam um momento de viragem no Portugal do pós 25 de Abril iniciando um ciclo de desenvolvimento sem par na história a recente de Portugal. Nesses anos começou uma mudança muito significativa em todos os municípios e freguesias que foi muito significativa a partir da adesão à então CEE alavancada com a chegado de grandes dotações de fundos comunitários. Um estudo recente da Pordata refere que de uma forma geral os Portugueses confiam nas suas autarquias.
• 51% consideram que a principal missão é prestar serviços públicos de qualidade;
• 80% defendem mais poder municipal em áreas como saúde, habitação e clima;
• 44% têm uma imagem positiva das autarquias (apenas 17% negativa);
• 54% nunca participaram em reuniões locais.
Às portas das eleições, a mensagem é clara: precisamos de descentralização real, de meios adequados e de lideranças éticas e próximas das pessoas.
Os autarcas são os protagonistas políticos mais próximos das pessoas e que melhor correspondem aos seis anseios e preocupações do dia a dia. Os autarcas social-democratas são, por todo o País, um exemplo de trabalho e dedicação à causa publica que merece o nosso reconhecimento e aplauso. Como dizia Francisco Sá Carneiro pediu que se percorresse o País, de norte a sul, passando pelas ilhas, e em cada sítio, em cada concelho, se procurassem os homens bons da terra, os mais respeitados, aqueles sobretudo que pudessem emprestar a sua credibilidade ao então PPD. Sá Carneiro não queria apenas os melhores, queria também contar com verdadeiros fazedores. Homens e mulheres de ação, capazes de arregaçarem as mangas e de irem à luta.” Assim no próximo dia 12 de outubro vamos apoiar os nossos candidatos para continuarem a servir Portugal e as nossas comunidades locais !!