Luís Soares é o candidato da CDU à Câmara Municipal do Sobral de Monte Agraço. O atual vice-presidente da autarquia gerida por José Alberto Quintino, assume assim o lugar de cabeça de lista para as autárquicas de 2025. Em entrevista à Rádio Valor Local, o candidato diz que quer apostar na economia, mobilidade e educação. Mas estes são apenas alguns dos eixos da sua candidatura, referindo que, no caso de ganhar as eleições, estará disponível para assumir um compromisso com vista à construção de um pavilhão na escola secundária, mas dentro das competências autárquicas, “já que o Ministério da Educação tem também de fazer a sua parte.” A ambição para este projeto já tem perto de 30 anos. Cerca de 800 alunos da escola secundária do Sobral têm de se deslocar para a prática de atividade física no pavilhão municipal que fica na outra ponta da vila.
Quanto aos próximos quatro anos, Luís Soares salienta querer continuar a apostar na Cultura, no Desporto, e na própria Ação Social para que “haja aqui uma continuidade muito forte do temos feito”. “As pessoas sabem com o que contam e estamos disponíveis para encarar este desafio de lançarmos uma candidatura às próximas autárquicas”, refere o atual vice-presidente da autarquia.
Luís Soares sublinha que a economia e a dinamização da zona industrial fazem parte de uma estratégia de continuidade do crescimento económico do concelho. O objetivo é que o município tenha “um desenvolvimento que também fixe as pessoas e que seja uma mais-valia do ponto de vista da criação de emprego”.
Captar novas empresas para a zona industrial é um dos objetivos
No concelho do Sobral de Monte Agraço, existem perto de 1400 empresas, e o candidato destaca que o aumento da zona industrial, poderá vir a dar um bom impulso à economia local. No entanto para conseguir esse desenvolvimento, considera importante o próximo passo que corresponde à aprovação do Plano Diretor Municipal (PDM). Salienta, Luís Soares que “estamos em fase final sua revisão, e com a aprovação desta ferramenta já revista, temos a possibilidade de dar uma expressão muito maior ao desenvolvimento económico e à fixação de empresas”. Serão empresas não poluentes aquelas que defende o candidato, que quer manter as características rurais do concelho.
Luís Soares diz-se ainda preocupado com as acessibilidades ao concelho, em que os sucessivos governos não têm andado nada bem. Apesar das insistências do município, existe “uma ausência de resposta por parte da Administração Central” relativamente às “à necessidade do IC11, da reparação das estradas nacionais e das intervenções necessárias”.