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Francisco Guerra defende um concelho novo e revitalizado para Alenquer

Francisco Guerra, candidato à Câmara Municipal de Alenquer pelo movimento cívico “TODOS”, apoiado por PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PPM, MPT e Nós Cidadãos, apresentou-se ao eleitorado num discurso marcado por duras críticas à governação socialista das últimas décadas. Numa sessão realizada no Carregado, na última noite, o candidato traçou um retrato severo da situação atual do concelho, que considerou marcado por “50 anos de estagnação, desorganização e falta de visão”.

“Ao fim de quase 50 anos, merecemos todos uma mudança histórica”, afirmou Francisco Guerra, salientando que o tempo passado sob governação socialista não se traduziu “em progresso, em prosperidade, atratividade, conforto e bem-estar”. O cabeça de lista do movimento TODOS apontou como exemplo paradigmático o caso do Auditório Damião de Góis, “o único equipamento cultural municipal na sede do concelho”, que apesar de renovado, “continua sem licença de recinto de espetáculos por violação grosseira de normas legais de segurança”.

Francisco Guerra criticou ainda aquilo a que chamou “falta de planeamento estratégico” por parte do executivo municipal, referindo que “o que foi feito em 50 anos é pouco, e muito do que foi feito, foi mal feito”. Entre os casos referidos, destacou “as obras no Mercado Municipal recentemente renovado, e que só não metem água porque estamos no verão”. O candidato lamentou que tenham sido autorizadas novas habitações “sem acautelar a mobilidade rodoviária, nem a capacidade de resposta ao nível da saúde e da educação”. Resultado, afirmou, “trânsito caótico, escolas sobrelotadas, saúde sem resposta”.

Para Francisco Guerra, a situação agravou-se com o que considera ser uma ausência total de ordenamento do território, que leva, por exemplo, a que “bairros habitacionais estejam hoje invadidos pelo trânsito pesado de empresas de logística”.

 O candidato acusou ainda a gestão municipal de permitir “negócios e negociatas privadas” que tiram partido da “invejável localização geográfica do nosso concelho”, mas sem retorno para o interesse público. “Quem tiver interesse em matéria de urbanismo, ordenamento do território e gestão de solos, pode infelizmente visitar-nos e aprender aqui tudo o que não deve ser feito”, afirmou.

No discurso, Francisco Guerra anunciou o compromisso com vários projetos concretos para o concelho, com especial destaque para o Carregado. Prometeu a criação de um Parque Municipal, “um verdadeiro espaço verde destinado às famílias e às pessoas, para o lazer, para a cultura e para o desporto”, bem como a construção de um pavilhão destinado ao desporto escolar, piscinas, e a “tão anunciada e nunca feita ligação ao terreno”. O candidato reafirmou a ambição de “transformar o Carregado numa cidade de referência a norte de Lisboa”.

O candidato defendeu que a mudança necessária “não pode ser realizada por aqueles que representam, sob diversas formas, a continuidade ou a cumplicidade com o passado”. Apontando críticas às candidaturas independentes que surgem no terreno, deixou o aviso: “Não podemos permitir que aqueles que têm sido o rosto mais visível do PS nos últimos 10 anos se apresentem agora como independentes, sendo uma alternativa ao próprio PS”.

Guerra alertou ainda para um “clima de medo e de intimidação” sentido por alguns apoiantes e candidatos da sua lista. “Sabemos do medo que muitos dos nossos candidatos sentem em chegar-se à frente. Sabemos do receio de muitos em estarem aqui hoje, ou em nos manifestarem o seu apoio público por aí”, referiu, denunciando ameaças e pressões que, segundo diz, se têm feito sentir “por parte de um poder instalado com demasiadas ramificações”.

Guerra sublinhou que “com visão e planeamento, muitos dos problemas que hoje enfrentamos poderiam ter sido evitados”.

Francisco Guerra apresenta-se como cabeça de lista e leva consigo Filipe Rogeiro, Mariana Costa Gomes, Ana Neves, Joaquim Cardoso e Régis.

O candidato à Assembleia Municipal

Para os restantes órgãos autárquicos, o movimento “TODOS” apresenta como cabeça de lista o repetente Luís Barros Mendes, seguido por Joaquina Lourenço, João Galvão Teles, Bruno Santos e João Arsénio.

Para as assembleias de freguesia, o “TODOS” aposta, na União de Freguesias de Carregado e Cadafais, em Marco Coelho. Em Meca, a candidata será Maria Inês. Em Olhalvo, a escolha recai sobre Hélder André. Na União de Ribafria e Pereiro, o cabeça de lista será Marco Lopes.

Na freguesia de Ventosa, a aposta vai para Raúl Azevedo, enquanto em Vila Verde dos Francos o cabeça de lista será Carlos Santos.

Relativamente a Ota, o movimento “TODOS” garante que existe lista constituída, mas afirma que ainda não estão reunidas as condições para a sua apresentação pública, o que acontecerá brevemente.

Esta sessão contou com a presença de responsáveis pelos maiores partidos da coligação. André Abrantes Amaral, que representou a Iniciativa Liberal, Paulo Núncio, deputado na Assembleia da Républica pelo CDS-PP, e o ministro da Presidência Leitão Amaro (PSD).

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