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Tiago Pedro quer resolver crise na habitação com nova vida para a Urbanização do Brandão

Tiago Pedro, eleito pelo PS em 2021 e atual vereador sem pelouros, apresentou a sua candidatura independente à Câmara de Alenquer em julho, a poucos meses das eleições. Questionado sobre a decisão tardia, em entrevista à Rádio Valor Local, justificou que apenas avançou quando sentiu ter reunido uma equipa capaz.

Apesar de se assumir independente, mantém-se em funções como vereador eleito pelo PS, uma situação que admite ser delicada, mas que considera justificada pelo respeito ao mandato dado pelos eleitores. A saída dos pelouros foi decidida pelo presidente Pedro Folgado, após Tiago Pedro lhe comunicar a sua candidatura. Rejeita estar vinculado ao PS nas votações em reunião de Câmara, afirmando votar de forma autónoma.

Sobre a ausência de listas às juntas de freguesia e à Assembleia Municipal, refere que nunca foi intenção apresentar candidatos às freguesias. No caso da Assembleia, diz ter encontrado um cabeça de lista, que acabou por desistir por terem existido constrangimentos nesse sentido.

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Ouça a entrevista na íntegra ao candidato Tiago Pedro, Independente

Aponta como projeto marcante a ciclovia do Carregado, salientando o seu envolvimento direto, embora reconheça que é um projeto do executivo PS. Instando pelo Valor Local quanto ao facto de nas redes sociais chamar a si a autoria de obras socialistas, no âmbito dos seus antigos pelouros, diz recusar protagonismo exclusivo, mas defende que deve ser reconhecido o seu papel enquanto responsável político pela divisão de obras.

É possível dar nova vida à Urbanização do Brandão

Sobre o problema de sobrelotação e pressão habitacional no concelho, defende a construção em altura e um controlo mais eficaz da emissão de certificados de residência, em articulação com as juntas. Aponta a necessidade de retomar a construção para responder à falta de habitação.

A urbanização do Brandão que mergulhou num processo longo pode ser uma solução, e explica que o processo está parado devido a problemas judiciais antigos e propõe uma reorganização urbanística com tipologias habitacionais mistas. Em relação à Passinha e Casais Novos, reconhece que os moradores têm razão nas suas críticas. Assume corresponsabilidade política, mas esclarece que não tratou diretamente dos licenciamentos iniciais. Confirma que o PDM prevê a classificação industrial da zona, mas afirma que haverá espaço para a participação pública e ajustes futuros, caso seja eleito.

Carregado em foco: Mobilidade, Educação, Saúde e Sustentabilidade no centro da agenda eleitoral

Tiago Pedro diz ainda traçar uma visão estratégica para o Carregado, ancorada em cinco pilares: mobilidade urbana, educação, saúde, equipamentos públicos e requalificação urbana. Em entrevista à Rádio Valor Local, destacou os entraves à mobilidade e os desafios na articulação com Infraestruturas de Portugal (IP), que considera “o instituto mais difícil de trabalhar”. Criticou a ausência de passadeiras com segurança nas Estradas Nacionais do Carregado, defendendo a desclassificação de troços urbanos para garantir qualidade de vida e segurança rodoviária.

No plano educativo, reconhece a pressão sobre as escolas da zona sul do concelho, onde “faltam vagas e manutenção”. Defende a construção de uma nova escola para permitir requalificações profundas noutros estabelecimentos, nomeadamente na secundária da Damião de Góis. Aponta ainda a necessidade de uma gestão eficaz da rede escolar, evitando escolas sobrelotadas a sul e subaproveitadas a norte.

Subsídios para médicos não é “boa política”

Quanto à saúde, rejeita subsídios diretos a médicos, como acontece noutros municípios. Prefere criar uma “comunidade atrativa”, com melhores condições de vida, que incentive a fixação dos profissionais. Ainda assim, admite desorganização e morosidade na atuação da ARS e defende maior responsabilidade do Governo.

Sobre a concessão das águas, considera inviável uma rescisão antecipada, mas defende a criação imediata de uma empresa municipal, “para que o município esteja preparado no fim do contrato, em 2033”.

A antiga fábrica Chemina, projeto emblemático falhado, é assumido como “um insucesso”. Aponta a necessidade de definir um destino final para o edifício, com o envolvimento da população.

Quanto aos parques solares, alerta para o impacto negativo na paisagem, agricultura e biodiversidade. “Ficámos casados com estes parques durante 30 anos”, afirmou, lamentando a fraca regulação do Estado e a falta de contrapartidas significativas.

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