José Barreira Soares será de novo o candidato à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira pelo Chega. Em 2021, Barreira Soares “roubou” o lugar do Bloco de Esquerda no executivo, e substituiu Carlos Patrão. Em 2025, Barreira Soares tem “uma missão”, segundo o mesmo. O autarca que foi reeleito também deputado na Assembleia da República, no último domingo, aponta o dedo à gestão socialista de Fernando Paulo. Acusa o presidente da Câmara a de não ouvir os munícipes e de só resolver os assuntos, antes de estes irem a reunião de Câmara, ou quando são postados nas redes sociais do Chega.
Em entrevista à Rádio Valor Local, o candidato sublinha a importância de fixar pessoas em Vila Franca de Xira. Por isso diz ser importante mexer em alguns setores do município, no sentido de os desburocratizar. O candidato diz-se focado em dinamizar o Departamento do Urbanismo “de forma que possamos ter uma habitação virada para todos, e não tenhamos de mandar embora a juventude do concelho”. Quer por isso “atrair mais pessoas para Vila Franca de Xira.”
O objetivo é evitar o envelhecimento do território, ao mesmo tempo, que destaca a importância de “colocar o departamento de higiene pública a funcionar” e explica que tem sido hábito encontrar nas ruas “os contentores constantemente a transbordar”. Algo que diz levar insistentemente às reuniões de câmara em simultâneo com as suas preocupações com “as valetas sujas e com ervas em todo o concelho de Vila Franca de Xira”- “O que não se pode admitir com a quantidade de impostos que pagamos”, vincando que apesar de o município indemnizar as pessoas “nunca é o suficiente, dados os transtornos”.
Barreira Soares sublinha a sua preocupação com a falta de habitação, e destaca que a antiga Escola da Armada devia ter sido entregue de forma gratuita à autarquia de Vila Franca de Xira, “pelos danos causados ao concelho, principalmente à cidade de Vila Franca de Xira”.
O candidato refere que em oito anos, aquele espaço que está nas mãos da Câmara, tem sido uma fonte de despesa a nível da manutenção e da segurança. “Demonstra que mais uma vez o Partido Socialista não tem uma visão séria para o concelho, com futuro. Fizeram a despesa de 8 milhões, mas não rentabilizaram esse investimento”.
Por outro lado, o autarca sublinha que a autarquia tem “imensos sonhos, com imensa conversa fiada, propaganda e mais propaganda, e no fim – Tudo o vento levou”.