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Ciradania não quer urbanização tipo “Vila Rio” na Escola da Armada

O Movimento Ciradania, em comunicado, repudia a intenção do presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, de colocar à venda parte dos terrenos da antiga Escola da Armada, conforme o próprio adiantou à Rádio Valor Local. Para o Ciradania é de uma grande ousadia por parte do autarca querer sugerir uma urbanização parecida com a Vila Rio, localizada na Póvoa de Santa Iria.

Recorde-se que a o património em causa foi adquirido pelo município, com recurso a crédito bancário, por 8,1 milhões de euros. O objetivo da aquisição seria a regeneração urbana da área. Apesar de o anteplano, segundo o movimento, incidir sobre uma área inundável, situação que tenderá a agravar-se com as alterações climáticas, pretendia, contudo, “transformar um conjunto edificado abandonado de 126.000 m2 numa área renovada, com vitalidade assegurada por equipamentos coletivos desportivos e escolares, serviços públicos e comércio. A função habitacional ocuparia apenas 10.118 m2 de área construtiva (15,8% da área total de construção).”

“É uma ousadia sugerir, como modelo urbanístico a seguir, a urbanização da Vila Rio – um óptimo exemplo de péssimo urbanismo. Situado na frente ribeirinha da Póvoa, este enorme loteamento permitiu a construção de blocos habitacionais de sete pisos de altura.”

Para o Ciradania, esta intenção de Fernando Paulo Ferreira “colide frontalmente com imperativos centrais de um urbanismo eficiente e sustentável”, servindo antes um “modelo de ocupação territorial dominado por uma pulsão uniformizadora que esmaga a identidade e especificidades de cada parcela do território e, no caso dos antigos terrenos da Armada, e conflitua com o tecido urbano do bairro do Paraíso (onde predominam edifícios de dois e três pisos).”

Ciradania sugere a criação de um plano de pormenor

Por outro lado, insere-se “num processo perverso de contínua e irresponsável sobredensificação do território que não tem em conta, nem os inevitáveis limites atuais e futuros da capacidade da autarquia municipal para corresponder com equipamentos e infraestruturas às pressões resultantes do crescimento e a dispersão do edificado, nem o imperativo de criar espaços urbanos de escala humana.”

“É imperioso que a Câmara reconheça que qualquer operação urbanística no território compreendido entre a desativada Cimianto e o pavilhão multiusos de Vila Franca – deveria ser sujeita a um “plano de pormenor cuja elaboração não seja posta nas mãos dos promotores imobiliários.”

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