O atual Governo completou 100 dias de governo . Num primeiro momento dizia-se que o Governo não governava e nada fazia. Seguiu-se uma segunda fase em que o Governo foi acusado de tudo querer fazer, anunciar mundos e fundos, mas apenas motivado pelo período de campanha eleitoral ao Parlamento Europeu. Depois as oposições ainda acusaram o governo de apresentar muitas medidas, mas aprovar poucas leis no Parlamento. Enfim as oposições, dos dois lados do espectro político dir-se-ia que foram apanhadas desprevenidas pela capacidade e dinâmicas introduzidas pelo chefe do governo em diversas áreas. Na verdade, após a tomada de posse o governo entrou rapidamente em velocidade de cruzeiro colocando em execução um conjunto alargado de medidas que fazem parte do programa do governo e nalguns casos com horizontes temporais assumidos e calendarizados por Luis Montenegro durante a campanha eleitoral.
Destacaria aqui o acordo com os professores que vem finalmente colocar ordem na Escola Publica e assegurar paz e tranquilidade nas nossas escolas de molde a tranquilizar pais e encarregados de educação garantindo também a justa valorização da carreira dos professores e educadores e dando um sinal de atratividade para essa carreira que hoje é pouco apelativa para a generalidade dos nossos jovens quando tomam opções sobre futuras carreiras. Avizinha-se um final pacifico e descansado do ano letivo 2023/24.
Também foram celebrados acordos muito importantes com as forcas de segurança (guardas prisionais, agentes da PSP e militares da GNR), conforme havia sido prometido na campanha eleitoral, propondo-se agora quadruplicar o montante do suplemento que hoje aqueles auferem, passando este de 100 para 400 euros mensais.
Esta área foi mais uma daquelas onde o governo socialista de António Costa falhou com estrondo tendo inclusive agravado o problema com a atualização de forma considerável o suplemento de risco dos agentes da PJ, mas deixando de fora guardas prisionais, agentes da GNR e da PSP. Havia que colocar ordem nas esquadras/quartéis e nas ruas e em boa hora o governo negociou e chegou a acordo com a maior parte dos representantes do sector. Chegou-se ainda a acordo com os oficiais de justiça, área absolutamente fundamental para o estado de direito.
Não esquecer as medidas na área fiscal sobretudo dirigidas aos mais jovens e também mais facilitadoras no acesso à habitação. Destaco o programa Construir Portugal com medidas que visam dar às pessoas, sobretudo de menores recursos, maior facilidade no acesso a habitação e também a aprovação de um plano de Emergência para a saúde para fazer face ao estado critico em que os governos socialistas deixaram o sector. Em suma, em 100 dias o governo mostrar ao que vem. Historicamente tem cabido sempre ao PSD executar as medidas difíceis e recuperar o Pais da irresponsabilidade socialista, sobretudo nestes últimos anos em que com o PS atingimos a maior carga fiscal de sempre, mas tal não se repercutiu nos serviços públicos à disposição dos portugueses nomeadamente na Saúde, na Educação e na Habitação.