Estão dependentes do Governo, as obras do novo quartel da GNR de Aveiras de Cima. O projeto está feito, custou perto de 60 mil euros, e as obras do novo edifício podem chegar a um milhão de euros, de acordo com Silvino Lúcio, presidente da Câmara de Azambuja. Em entrevista à Rádio Valor Local, o autarca sublinha que esteve reunido recentemente com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, para transmitir que o município já cumpriu com a sua parte. O terreno foi cedido e o projeto de arquitetura está concluído, bastando agora que siga para concurso público. A autarquia espera luz verde do Governo para a obra do novo posto
Segundo Silvino Lúcio ao Valor Loca, “a senhora ministra manifestou bastante preocupação relativamente às condições que os militares têm, ou a falta delas, no posto de Aveiras de Cima”.
Nesse sentido, o autarca reforça a necessidade de construir um edifício de raiz, projetado para o terreno vizinho do recém-inaugurado quartel da Cruz Vermelha local.
De acordo com Silvino Lúcio, deve agora aproveitar-se este interesse e preocupação do MAI para dar o passo seguinte, “que passa pela celebração de um contrato interadministrativo de modo que a Câmara possa lançar a obra do quartel de Aveiras de Cima”. Remata ter esperança de que a vontade manifestada pelo MAI seja desta vez “efetiva e que se venha a concretizar para bem das populações e para o bem-estar dos efetivos da guarda”.
Arranque das obras do cemitério de Aveiras em setembro
Há, no entanto, mais projetos em curso de acordo com o autarca, que garante que a Câmara Municipal de Azambuja não mudou a sua estratégia tendo em conta a mudança do Governo. Silvino Lúcio, em jeito de balanço de mandato, sublinha o arranque das obras de alargamento do cemitério de Aveiras de Cima já em setembro e anuncia que estão em análise no Tribunal de Contas, “as pavimentações em algumas estradas no concelho em função daquilo que as freguesias nos apontaram dentro daquilo que era possível fazer-se também”.
UAP reabre até ao fim de setembro
Já a obra na Unidade de Atendimento ao Público da Câmara de Azambuja que tem sofrido sucessivos atrasos, vai reabrir até ao fim do ano. Essa é para já a intenção do presidente da Câmara que destaca que esta unidade se encontra encerrada, há vários anos, na sequência de uma inundação.
À Rádio Valor Local, o autarca sublinha que os serviços que agora estão espalhados pelo Páteo do Valverde vão regressar para a chamada “Travessa da Rainha”.
Silvino Lúcio salienta que o município estar a “dar os passos finais agora em termos dos acabamentos, da implantação da rede informática e mudança dos servidores” e anuncia que “estão em curso alguns pequenos retoques”, pelo que em “inícios de outubro, mudaremos, portanto, para lá os serviços”.
A UAP foi inaugurada nos mandatos de Joaquim Ramos. O espaço ficava situado nas antigas instalações do Grémio Agrícola de Azambuja, situado num antigo palacete da vila e que, entretanto, foi adquirido pela autarquia, mas uma infiltração “ditou” que o mesmo fosse interditado para obras de reabilitação que agora estão a acabar.