A campanha de vindima de 2025 na Companhia das Lezírias “superou as expectativas”, contrariando a tendência de quebras de produção registada na generalidade das regiões vitivinícolas do país, diz em comunicado.
Na Herdade do Catapereiro, a área de vinha em produção fixou-se nos 100 hectares, menos 25 do que no ano anterior, mas ainda assim foi alcançado um volume total de 600 473 litros de vinho — 401 113 litros de tintos (66,8%) e 199 360 litros de brancos (33,2%). O rendimento médio situou-se nas 6 toneladas por hectare, um aumento de 17 por cento face a 2023 e de 134 por cento face a 2024, em vinha integralmente biológica.
O presidente do conselho de administração, Eduardo Oliveira e Sousa, salienta que “mesmo em anos desafiantes, o compromisso com a sustentabilidade e a viticultura de precisão, aliados à competência e dedicação das equipas, garantem produção de qualidade”. O responsável acredita que “este será sempre o caminho, para que os vinhos da Companhia das Lezírias continuem a ser símbolo de excelência, inovação e respeito pela terra”.
O enólogo Bernardo Cabral, de regresso à casa, descreve a vindima como exigente, “marcada por um inverno e primavera chuvosos que aumentaram a pressão de infestantes e doenças na vinha”. Sublinha, no entanto, que o trabalho desenvolvido na Herdade do Catapereiro, em modo biológico, permitiu assegurar “um equilíbrio exemplar entre quantidade e qualidade”, destacando uvas brancas “de grande frescura e elegância” e tintas “com estrutura e longevidade notáveis”.
“A Companhia das Lezírias reafirma o seu compromisso com a qualidade e a sustentabilidade, pilares que considera fundamentais para enfrentar os desafios comerciais do setor, e define como prioridade reforçar a presença nos mercados internacionais”, dá conta em nota de imprensa.








