A Unidade Local de Saúde (ULS) Estuário do Tejo iniciou, em abril, a hospitalização domiciliária de doentes, uma alternativa ao internamento convencional. Nestes casos, os cuidados de saúde são prestados, em casa dos utentes, por uma equipa multidisciplinar da Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), que integra médicos, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos e nutricionistas, entre outros.
Diariamente, a equipa desloca-se a casa dos doentes para avaliação e prestação de cuidados. No período noturno, a equipa encontra-se disponível em regime de prevenção. Desta forma, os doentes internados em hospitalização domiciliária, ou os seus cuidadores, têm um contacto telefónico direto com a equipa de saúde, que está disponível 24 horas por dia para responder, em caso de dúvida ou qualquer intercorrência, dá conta a ULS em comunicado de imprensa
Este tipo de hospitalização destina-se a doentes com patologia aguda ou descompensação de doença crónica, criteriosamente selecionados (critérios clínicos, sociais e demográficos). No topo das vantagens deste tipo de internamento surge a humanização dos cuidados, a diminuição das infeções associadas aos cuidados de saúde, as quedas, síndromes confusionais e declínio do estado funcional, a promoção da autonomia dos doentes, o maior envolvimento dos familiares no plano de cuidados e o grau de satisfação de doentes, cuidadores e profissionais de saúde.
A primeira unidade de hospitalização domiciliária em Portugal surgiu em 2015. Em 2023, foram acompanhados 10 037 doentes neste sistema, que nessa altura tinha já uma capacidade instalada de 352 camas.
“O início da Hospitalização Domiciliária na ULS Estuário do Tejo é mais um importante passo na humanização de cuidados prestados à população servida por esta ULS, continuando a aprofundando a diferenciação clínica dos cuidados prestados aos seus utentes.”, finaliza.
