O caso do vogal que integra o conselho de administração Unidade Local de Saúde (ULS) do Estuário do Tejo, cuja nomeação, abriu um braço de ferro entre os autarcas dos cinco concelhos e a administração liderada por Carlos Andrade Costa foi referido, em reunião do executivo, pelo vereador do PSD na Câmara de Azambuja, Rui Corça. O autarca estranha que a escolha dos presidentes de Câmara não tenha sido submetida à apreciação dos respetivos órgãos executivos, e adiantou mesmo que vai averiguar se essa decisão não foi tomada ao arrepio da lei.
Recorde-se que apesar dos cinco concelhos poderem propor um nome para o conselho de administração da ULS, neste caso o de Duarte Sousa Tavares, a decisão nunca foi bem aceite por Carlos Andrade Costa.
Duarte Sousa Tavares tem um currículo académico recheado na área da saúde, mas uma experiência ainda curta no setor.
Silvino Lúcio que foi o autarca a aconselhar o nome de Duarte Sousa Tavares, deu conta que outros nomes foram sugeridos por outros autarcas, mas foi escolhido o do gestor em causa. O autarca deu a entender que os municípios tinham direito a usar esta prerrogativa e como tal Carlos Andrade Costa só teria que acatar. “Dia quatro de abril vamos pôr tudo em pratos limpos com o conselho de administração. Lamentamos o mau estar permanente com o senhor (Duarte Sousa Tavares)”, referiu, apreciando ainda que “na ULS Lezíria, os municípios também sugeriram um nome e não houve problemas nenhuns”. O autarca fez notar ainda que o nome foi aprovado pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP)
Conforme o Valor Local já dera conta conta, Duarte Sousa Tavares está sem funções atribuídas desde que entrou ao serviço na ULS.