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Carla Cardoso Jorge e Ana Gaspar: “Vacinação”

O sucesso da vacinação em Portugal deve-se à criação do Programa Nacional de Vacinação (PNV) em 1965. Este programa tem sido fundamental para proteger a saúde da população, prevenindo doenças infeciosas e contribuindo para a melhoria dos indicadores de saúde em Portugal.

No ano de 2023, mais de 7,3 milhões de vacinas foram administradas em Portugal. No contexto da vacinação sazonal 2023/2024, ainda em curso, registou-se um marco significativo, com 2.492.171 pessoas vacinadas contra a gripe, representando o maior número de vacinações contra a gripe até então. Além disso, 1.988.679 pessoas receberam a vacina contra a COVID-19, durante o mesmo período. Esses números refletem o compromisso contínuo das autoridades de saúde em promover a vacinação e proteger a saúde pública.

Portugal mantém uma das mais elevadas coberturas vacinais da Europa, garantindo a proteção da população contra doenças reemergentes, como o sarampo.

Em 2023, na área de abrangência da Unidade Local de Saúde Estuário do Tejo, verificou-se ainda que 95,7% das crianças com 7 anos e 95,3% das crianças com 14 anos tinham o PNV cumprido, valores acima da média nacional e da região de Lisboa.

A vacinação deve ser encarada como um direito, mas também um dever dos cidadãos. Os indivíduos devem participar ativamente na decisão de se vacinarem, conscientes de que estão a proteger não apenas a sua própria saúde, mas também a contribuir para a saúde pública e a exercer um ato de cidadania.

Com mais de meio século de implementação o Programa Nacional de Vacinação é um exemplo notável de boas práticas e eficiência em políticas públicas.

Uma cobertura vacinal ampla não só protege aqueles que são vacinados, mas também impede a propagação de doenças, graças à imunidade de grupo.

A imunidade de grupo impede a disseminação da doença dentro da população, porque a maioria das pessoas expostas à infeção têm defesas que evitam que fiquem infetadas e desenvolvam a doença. Isso interrompe as cadeias de transmissão da doença, reduzindo a probabilidade de contato entre pessoas não vacinadas e infetadas, protegendo assim grupos vulneráveis. Para se obter imunidade de grupo é necessário que 80% a 95% da população esteja vacinada para uma determinada doença.

A Unidade Local de Saúde Estuário do Tejo pretende investir na educação e informação dos cidadãos e profissionais de saúde, capacitando-os para tomarem decisões mais esclarecidas e participativas, contribuindo para a melhoria dos indicadores de saúde na sua comunidade.

Carla Cardoso Jorge, Diretora de Departamento- Departamento para a Promoção da Saúde e Intervenção Comunitária na Doença, ULS Estuário do Tejo

Ana Gaspar, Enfermeira Coordenadora

Fonte: www.dgs.pt; https://bicsp.min-saude.pt/

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