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Comerciantes de Azambuja desesperam pela colocação de parquímetros

O município de Azambuja prepara-se para lançar mão da colocação de parquímetros na próxima postura de trânsito que está a ser finalizada. Os comerciantes e os moradores do centro da vila, Ruas Vítor Cordon, Rua Engenheiro Moniz da Maia, e outras artérias adjacentes vão poder beneficiar de dísticos de estacionamento conforme adianta ao Valor Local, a vereadora Ana Coelho. Numa das últimas reuniões de Câmara, o vereador José Paulo Pereira, do PSD, alertou para a necessidade de ser efetuado um levantamento que possa aferir sobre a quantidade de veículos que é deixada durante todo o dia em lugares de estacionamento na vila. A maioria pertencentes a pessoas que todos os dias chegam a Azambuja vindas de outras partes do concelho, ou de concelhos vizinhos que deixam os veículos no interior da vila e se deslocam de comboio para os empregos na capital. Este é um quadro que tem sido um calvário para moradores e lojistas que veem com bons olhos a oportunidade de o estacionamento passar a ser taxado.

Ana Coelho refere que a empresa que está a trabalhar com a Câmara neste domínio já efetuou um levantamento base, e ofereceu várias hipóteses, sendo que é quase certo que se optará pela colocação de parquímetros de forma a disciplinar o estacionamento tornando-o também mais justo. Os dísticos podem estar também no pacote. Esta aliás foi igualmente uma sugestão da vereação PSD, e possibilitará no futuro que moradores e comerciantes possam estacionar sem pagar. Isto vai aplicar-se nas ruas acima referidas e nas que ficam nas proximidades. A vereadora não consegue dar datas, mas haverá uma sessão pública de apresentação das soluções em carteiras, mas estima que a postura entre em funcionamento no ano que vem.

“Estamos a par das dificuldades de estacionamento dos munícipes tanto mais que os lugares são ocupados por pessoas quem não vivem em Azambuja.” Junto à estação existem zonas de terra batida que podiam servir para estacionamento dos veículos, mas o facto de muitos dos passageiros chegarem à estação a horas mais tardias faz com que temam pela sua segurança ao deixarem os veículos nesses locais mais ermos e escondidos. O município pretende criar parques a poente e nascente da estação no local com as devidas condições, mas o projeto ainda não saiu do papel.

A Rua Conselheiro Frederico Arouca onde existem alguns estabelecimentos comerciais é uma das que mais sofre com o fenómeno da falta de estacionamento. Carlos Pereira, proprietário de um cabeleireiro, fala de um “problema muito complicado”. Na rua permanecem durante todo o dia os veículos de quem vai para o comboio. A solução, na sua opinião, passa mesma pela instalação de parquímetros. A maioria dos clientes, não todos, refere que não se incomodaria de pagar o estacionamento e com isso não deixarem o veículo como, habitualmente, a vários metros de distância “junto às torres”. Já Cátia Cláudio que gere uma loja de flores também na mesma rua, diz que o estado atual do estacionamento afeta bastante o negócio. Não tem dúvidas de que os cerca de 30 veículos estacionados naquela rua ao longo do dia pertencem “a pessoas que vão para o comboio”. Os parquímetros seriam mais que bem-vindos para se “evitarem estes abusos”.

Na Avenida Condes de Azambuja panorama também é preocupante

Otávio Sequeira é proprietário de uma lavandaria na denominada zona das Torres, na Avenida Condes de Azambuja, e é outro dos comerciantes que lamenta o estado de coisas – “Os espaços são ocupados por pessoas que seguem depois para o comboio e que não trazem valor nenhum à vila nem ao comércio. Já são beneficiadas por usufruírem do passe a 40 euros e não se percebe por que motivo a Câmara não tem coragem de avançar.” Otávio Sequeira fala num estado de sítio no estacionamento junto às duas torres nas quais habitam cerca de 100 famílias e onde não existe lugares para se deixar o carro entre as oito da manhã e as seis da tarde. Os clientes da sua lavandaria também sofrem com esta situação. Por outro lado, adianta ainda que na ausência de lugares há quem não hesite em estacionar em cima da calçada junto à torre azul, destruindo uma zona de passeio.

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