Iniciaram-se ainda em fevereiro no Centro de Saúde do Forte da Casa as teleconsultas, uma solução de recurso face à falta de médicos de família, mas que tem estado a resultar para a população, segundo o que o Valor Local percebeu numa reportagem in loco. Mais de 2000 pessoas já foram atendidas neste regime só no primeiro mês. À distância, o utente fala com o médico através de um ecrã que é colocado no consultório. Mas o processo de cada doente é antecedido por um atendimento prévio por parte do enfermeiro em que é medida a tensão arterial do paciente. Nesta reportagem do Valor Local, ouvimos utentes, a presidente a União de Freguesias de Póvoa-Forte e o presidente do conselho de administração da ULS Estuário do Tejo.

Funciona muito bem para as pessoas que estão habituadas às novas tecnologias. Para pessoas mais idosas, é complicado, pois, para além de não perceberem uma grande parte do discurso do médico, ainda trazem exames e receitas por sms, aos quais depois não sabem, nem conseguem aceder. Para estas pessoas o acompanhamento deveria ser mais próximo. Deveria haver outra sensibilidade.