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Há presos em Vale de Judeus a cumprir “uma espécie de prisão perpétua”

O presidente da Associação de Apoio ao Recluso, Vítor Ilharco, entende que os guardas prisionais não devem ser sacrificados no caso da fuga da cadeia de Vale de Judeus, protagonizada há exatamente uma semana por um conjunto de cinco reclusos, que ainda estão a monte. Vítor Ilharco, durante o especial Criminalmente Falando, da nossa rádio, que estreou na passada quarta-feira, referia que o estabelecimento prisional de Vale de Judeus, a contas com o fenómeno da sobrelotação, tem presos em situação de “prisão perpétua” encapotada, porque “não é feito o cúmulo jurídico” e “cumprem penas sucessivas nas cadeias portuguesas”. Refere que esta evasão deve servir de reflexão para o sistema prisional português. “Não podemos achar que as cadeias ora são enxovias ou hotéis de cinco estrelas, temos de arranjar o meio termo, porque mais não são do que um local que serve para reabilitar e punir”.

Para Vítor Ilharco, há um excesso de presos a cumprir pena. “Apenas 7,6 por cento das pessoas que estão presas foram condenadas por homicídios, outras 7,8 por cento foram-no por conduzirem sem carta de condução, quando deveriam estar a cumprir serviço comunitário, mas não interessa ao Estado libertar estes presos, porque significaria a saída de 3000 pessoas, e depois como é que justificavam a existência de 12 mil funcionários públicos para apenas 8000 reclusos”, opina.

Na sua opinião o elo mais fraco nas cadeias são os presos e os guardas prisionais, “porque todos os que estão acima estão-se a marimbar para os reclusos, que não votam, nem interessam para nada”.

Quanto aos reclusos que protagonizaram a fuga: Fernando Ribeiro Ferreira; Rodolf Jose Lohrmann; Mark Cameron Roscaleer; Shergili Farjiani; Fábio Fernandes Santos Loureiro, dá conta que ainda recentemente teve oportunidade de falar com a esposa do último. Muito comentada tem sido também a decisão de uma juíza do Tribunal de Execução de Penas de Lisboa que decidiu pela transferência recente de Rodolf Jose Lohrmann “El Ruso”, o cidadão argentino que foi o cérebro da fuga, da cadeia de Monsanto para Vale de Judeus, algo que pode ter contribuído para este desfecho. Neste sentido Ilharco opina que a cadeia de Monsanto é de máxima segurança, que os reclusos estão isolados e fechados durante 24 horas, “mas se a juíza tomou essa decisão é porque tinha relatórios que apontavam nesse sentido”.

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