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Inês Louro do Chega só equaciona vencer as eleições em Azambuja

Inês Louro, recandidata do Chega à Câmara de Azambuja, acredita firmemente numa vitória nas próximas autárquicas, ainda que não descarte a maioria absoluta. “Estou muito convicta da séria possibilidade de uma vitória com maioria simples pelo menos”, afirma, apontando como fator decisivo os resultados das últimas legislativas no concelho, onde o Chega venceu.

Com um percurso autárquico já consolidado, a candidata contrapõe a sua experiência à de Margarida Lopes (PSD), a quem reconhece amizade, mas não currículo. “Fez poucas intervenções nas reuniões em que participou. O meu background autárquico é incomparavelmente maior”, diz. Já sobre Silvino Lúcio (PS), atual presidente, é contundente: “Foi um mandato de marasmo completo, sem liderança e com recurso a empréstimos para obras feitas à pressa no fim do ciclo”.

Duvida muito do atual PSD para formar maioria se vencer as eleições, composto essencialmente por Margarida Lopes e o ex-militante do PS João Benavente. Ainda assim, elogia os vereadores Rui Corça e José Paulo Pereira, com quem admite ter tido uma relação de “respeito e proximidade de trabalho”, e que não hesitaria em os convidar para o seu projeto no caso de precisar de uma maioria.

Sobre o episódio com Nininho Vaz Maia, no rescaldo da última Feira de Maio desvaloriza as críticas: “O comunicado já estava preparado antes das eleições. Foi uma questão interna”, embora tenha ficado a percepção de que o momento foi bem estudado para coincidir apenas após as eleições legislativas. Relativamente aos bombeiros, não esconde mágoa pela polémica em torno da viatura de desencarceramento: “Sempre me senti daquela casa. Foi uma das maiores nódoas do mandato”.

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(Ouça a entrevista completa com Inês Louro, clicando na seta acima)

Para Inês Louro, o executivo PS/CDU falhou em áreas-chave como ambiente, saúde e proteção civil. Aponta a vereadora Ana Coelho como uma das mais fracas do mandato, mas reserva as maiores críticas para Silvino Lúcio: “Demonstrou total incapacidade de liderança e respeito pela oposição”.

“400 euros não chegam para fixar médicos — é urgente agir com pragmatismo e ambição”

Em Azambuja, Inês Louro, alerta para a insuficiência das políticas atuais na área da saúde. “O município oferece 400 euros a qualquer médico que venha estabelecer-se, mas esse valor é manifestamente insuficiente”, observa, defendendo que falta prioridade — especialmente quando o orçamento para a Feira de Maio chega a meio milhão de euros, enquanto saúde e ação social recebem uma fatia simbólica.

Ex-Presidente da Junta, Louro reconhece os custos das festas, mas sustenta que “nunca faltou o básico a ninguém”, ao contrário da limpeza urbana, onde conseguiu aumentar os recursos “de um para nove funcionários”, apesar de aquela área ter sido das mais criticadas dos seus mandatos.

Para atrair médicos, propõe uma estratégia mais proativa: “Ir às universidades, congressos, convidar médicos a conhecer Azambuja”. A candidata— que defende que “Azambuja está a 28 minutos de comboio do Parque das Nações” — quer oferecer condições concretas: habitação municipal pronta, transportes, parcerias público-privadas (continuação do protocolo com a Cerci Flor da Vida) e cheques de saúde. O objetivo é criar um “pacote competitivo” — mais eficaz do que o esquema atual.

O modelo de funcionamento com uma USF (Unidade de Saúde Familiar) do tipo C é outro ponto sensível. Lamenta a passividade da Câmara, considerando “uma pergunta legítima perguntar ao presidente por que tardou tanto a agir”.

Inês Louro: “Comigo não entra ninguém pelo cartão do partido”

A candidata do Chega à Câmara de Azambuja levanta sérias dúvidas sobre os processos de recrutamento e gestão de recursos humanos no município. “Pedi a relação das avenças e dos concursos, mas entregam tudo aos bocadinhos. Há pessoas nas avenças que agora aparecem nos cartazes do PS”, denuncia.

Garante que, caso seja eleita, os critérios mudarão radicalmente: “Comigo não entra ninguém pelo cartão do partido. Só por mérito.” A vereadora diz não ter acesso a documentos essenciais para definir o seu programa autárquico, como o inventário do património municipal ou protocolos de cedência de espaços. “Sou vereadora, tenho o direito de saber”, reforça.

Nova empresa intermunicipal de autocarros denota falta de transparência

Sobre os transportes, considera imoral que a Câmara tenha comprometido o município com a empresa intermunicipal pouco antes das eleições. Defende antes a integração na TML e a criação de uma rede interna que sirva localidades mais isoladas como Quebradas ou Tagarro.

Crítica do que chama “promiscuidade político-partidária instalada”, considera que a nova empresa intermunicipal vai ser bem o espelho dos tachos para políticos, em fim de mandato, dos vários concelhos da CIMLT que já não vão poder recandidatar-se nestas autárquicas. “O Chega não tem cargos para distribuir — nem terá. Quem quiser trabalhar conosco tem de mostrar trabalho.”

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