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Ricardo Carvalho: Este artigo não é para si, mas…vale a pena ler!

Vou “roubar-lhe” cinco minutos para ler algo que todos sabemos.

Que esforço fazemos para a qualidade de vida de cada um?

Respeitamos o próximo? Consideramos que, ao pagarmos impostos, temos o Direito de prejudicar o espaço que é público, ou seja, de todos?

– “Eu pago impostos é para limparem o que sujo!”?

E se lhe dissessem que, por exemplo, as Autarquias fazem um esforço financeiro enorme para dar a melhor qualidade possível aos residentes do seu município, e que é para aqui que vão grande parte dos nossos impostos?

Esses que (julga que) são elevados…

Fazendo um exercício rápido, pensemos no seguinte: Se tivermos pouco cuidado com o espaço público – quando não deitamos o lixo no contentores de resíduos Sólidos ou nas Ilhas Ecológicas, nos aterros, quando não queimamos os nossos próprios sobrantes em zonas específicas para o efeito, quando fazemos obras e não contratamos um contentor de obra e deixamos o entulho em sacos, até próprios para o efeito, mas em qualquer lado – teremos então a necessidade de reforçar serviços, como os de limpeza ou de recolha. Imaginemos então que para fazer face às necessidades de limpeza do território, duplicamos o número de funcionários, equipamentos e máquinas, a fim de prevenir um território conspurcado e de pouca salubridade. Com esta ação, multiplicamos por dois todo o investimento necessário para um determinado território. Ao fazermos isto, iremos necessitar do dobro do investimento. E é aqui que todos entramos nesta equação. Os nossos impostos!

Imagine que numa fase prévia deste modelo que apresentámos, cada cidadão contribuía com 100€ anualmente, apenas para limpeza urbana. Após a implementação destas novas medidas, estes impostos, pela lógica atribuída no reforço das medidas, passarão a ter de ser o dobro, ou seja, 200€ anualmente.

Perguntamos então por que razão não descem os impostos?

Vemos o salário aumentar anualmente. Aumenta de uma forma, quase natural, face aos valores da inflação. Mas vemos os nossos impostos baixarem? Não! E uma das razões, é o facto de fazermos cada vez mais lixo, muitas vezes mal separado, termos cada vez menos cuidado no espaço público e julgarmos que, se pagamos impostos, temos o Direito de conspurcar o território onde todos vivemos.

Face a isto, recordo campanhas, algumas já com cerca de 40 anos, como a do “Tó Lixado” e pergunto se não há necessidade de, 40 anos depois, voltarem estas mesmas campanhas…

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João
João
1 mês atrás

E podemos questionar qual é o nível de eficácia da gestão da higiene urbana da freguesia de Vila Franca de Xira ou isso será demais pra ele saber responder?

O Valor Local

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